Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

USO DE ATLAS DIGITAL ENQUANTO ESTRATÉGIA PARA O ENSINO SOBRE ÁREAS SUSCEPTÍVEIS A DESERTIFICAÇÃO NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO – BA

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

O processo de desertificação, descrito como a degradação da terra, dos recursos hídricos e da cobertura vegetal em ambientes áridos, semiáridos e subúmidos secos, ocorre devido a ações antrópicas e eventos naturais (PAN-BRASIL, 2004). Esse fenômeno tem sido amplamente debatido e se tornou tema de diversas discussões. No entanto, em sala de aula, os professores de Geografia enfrentam dificuldades para abordar essa temática, que, além de ser complexa, é frequentemente confundida com a desertização, processo natural de formação de desertos (Le Houérou, 1978). Ademais, há uma grande escassez de materiais didáticos especializados que abordem esse fenômeno no território brasileiro (Albuquerque, Silva e Silva, 2021), bem como a disponibilização de dados sobre as Áreas Susceptíveis à Desertificação (ASD’s), que são regiões afetadas pelo processo de desertificação (PAN-BRASIL, 2004), dificultando a aplicação de um ensino mais contextualizado. Nessa perspectiva, o atlas, conforme Martinelli (1984), é um conjunto de mapas organizados sistematicamente com o objetivo de fornecer informações em diferentes escalas temporais, alinhadas ao tema e à especificidade de cada atlas. Esse recurso oferece vantagens significativas para o ensino de Geomorfologia e para a compreensão das ASD’s, pois disponibiliza informações geográficas detalhadas e contribui para a dinamização do processo de aprendizagem de temáticas complexas (Silva, 2024). Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo elaborar um Atlas Geográfico Digital sobre os aspectos físicos e socioeconômicos das Áreas Susceptíveis à Desertificação no Submédio São Francisco – BA, com finalidade didática para o ensino de Geomorfologia. A construção dessa ferramenta foi segmentada em quatro etapas principais: (i) atividade de gabinete I, que envolveu revisão bibliográfica, construção do acervo cartográfico e análise de dados; (ii) trabalho de campo, para reconhecimento da área de estudo, coleta de pontos georreferenciados, descrição dos locais visitados e realização de registros fotográficos; (iii) atividade de gabinete II, na qual foram integrados os dados obtidos em campo e realizados os ajustes finais dos mapas; e (iv) atividade de gabinete III, destinada à organização dos dados e à elaboração do Atlas Geográfico Digital. Os resultados obtidos forneceram informações cruciais para um ensino contextualizado de Geomorfologia, auxiliando na disseminação do conhecimento sobre o processo de desertificação e sobre as ASD’s de forma didática e espacializada. No contexto do Semiárido baiano, essa ferramenta aprimora a compreensão das características regionais e possibilita a análise detalhada das particularidades da área de estudo.

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