Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

GEOTURISMO E GEOCONSERVAÇÃO NO GEOPARQUE CAMINHOS DOS CÂNIONS DO SUL: ESTUDO DA FREQUÊNCIA DE VISITAÇÃO AOS GEOSSÍTIOS.

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

O território do Geoparque Mundial da UNESCO Caminhos dos Cânions do Sul (GMUCCS) destaca-se por sua rica geodiversidade, associada aos processos de regressão da escarpa da Serra Geral. Essa dinâmica é visível desde o litoral até o planalto, com depósitos nas planícies quaternárias e o entalhamento dos cânions nas rochas basálticas. Os principais pontos de expressão dessa geodiversidade são os geossítios, locais de interesse geológico e geomorfológico, com valor científico, cultural-histórico, estético e socioeconômico (Reynard, 2004). Tais locais representam porções da geosfera com importância para a compreensão da história da Terra (Reynard, 2009), devendo ser preservados para as futuras gerações. Atualmente, o GMUCCS conta com quatorze geossítios catalogados: Cânion Fortaleza, Cânion Itaimbezinho, Morro do Carasal, Rio Tigre Preto, Santuário de Nossa Senhora Aparecida, Cachoeira dos Borges, Cachoeira do Bizungo, Paleotoca Xokleng, Cânion Malacara, Rio do Boi, Cachoeira da Cortina, Toca do Tatu (Portal do Palmiro), Parque da Guarita e Morro do Farol, e Parque Estadual do Itapeva (PEVA). Esses geossítios funcionam como atrativos turísticos e impulsionam o desenvolvimento do geoturismo, permitindo aos visitantes compreenderem os processos geológicos e geomorfológicos além da contemplação estética (Hose, 2008; Dowling, 2008). Esta pesquisa tem como objetivo identificar a intensidade de uso turístico dos geossítios do GMUCCS. Para isso, utilizaram-se dados da plataforma Wikiloc, rede social voltada a atividades ao ar livre. Com base na metodologia de Sena et al. (2023), foram levantadas trilhas registradas em cada geossítio, considerando categorias como caminhada, trekking, ciclismo e mountain bike, combinadas com o nome de cada local. Ao todo, foram mapeadas 3.831 trilhas associadas aos geossítios do geoparque. A análise foi realizada no software QGIS, por meio da estimativa de densidade de Kernel, resultando em um mapa de calor da presença turística no território. Os resultados mostram que os geossítios com maior frequência de turistas são o Parque da Guarita e Morro do Farol, o Cânion Itaimbezinho, o Cânion Fortaleza e o Rio do Boi. O Parque da Guarita está relacionado com o turismo de sol e mar, sendo um destino procurado pelos turistas que visitam Torres. Já os demais geossítios com maior frequência de visitação encontram-se nas áreas dos Parques Nacionais de Aparados da Serra e da Serra Geral, ligados ao ecoturismo e turismo de natureza. Geossítios próximos, como o Cânion Malacara, o Morro do Carasal, o Rio Tigre Preto e o PEVA, apresentam influência direta desses polos turísticos, com bom fluxo de visitantes. Os geossítios situados mais ao norte do território, o Portal do Palmiro, a Cachoeira da Cortina, a Paleotoca Xokleng e a Cachoeira do Bizungo, apresentam uma frequência de visitação média, com um ritmo mais lento de atração de turistas. Por fim, os dois geossítios localizados nos municípios de Mampituba são os menos visitados do geoparque. Esses dados contribuem para o planejamento e manejo sustentável do geoturismo no GMUCCS, permitindo o desenvolvimento de estratégias eficazes para a valorização e conservação dos geossítios menos visitados e para a gestão do turismo nas áreas de maior atratividade, equilibrando conservação e promoção turística.

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