Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

CONSIDERAÇÕES SOBRE A INFLUÊNCIA DO MÓDULO ANULAR SUL NA FORMAÇÃO DE LEQUES DE TRANSPOSIÇÃO EM BARREIRAS COSTEIRAS NO LITORAL NORTE DO RIO DE JANEIRO

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

A passagem de ciclones extratropicais e sistemas frontais sobre o oceano é um fator meteorológico fundamental para a configuração de ressacas que dinamizam o desenvolvimento de feições morfológicas na zona costeira. Durante as ressacas, percebe-se uma elevação do nível do mar a partir da sobreelevação das ondas, que projetam em direção ao continente depósitos arenosos que dão origem a feições geomorfológicas como leques de transposição. Leques de transposição estão associados ao processo de sobrelavagem das ondas, em que se verifica transporte de sedimentos em direção ao reverso das barreiras costeiras, o que pode originar processos de retrogradação e impactos em corpos lagunares. Em curto prazo, este processo atua na alteração da morfologia costeira, e a longo prazo, pode atuar como um mecanismo evolutivo associado à transgressão da barreira. Neste sentido, compreender quais mecanismos favorecem as condições meteorológicas que propiciam a transposição e o desenvolvimento dos leques é de suma importância para que haja uma compreensão mais ampla deste processo morfodinâmico. Um dos mecanismos que pode influenciar as condições meteorológicas produtoras de tempestades é o modo de variabilidade climática denominado Módulo Anular Sul (SAM, em inglês), associado a anomalias de pressão atmosférica a nível do mar entre as latitudes de 40ºS e 65ºS. Este módulo está relacionado à expansão ou compressão do Vórtice Polar Antártico (VPA) e apresenta duas fases: Positiva e Negativa. Em sua fase Positiva, o VPA se fortalece, e como consequência verifica-se menor troca de energia entre o interior da Antártica e as latitudes médias; em sua fase Negativa, entretanto, o VPA se enfraquece, de modo a promover uma maior troca de energia entre as massas de ar das distintas regiões, o que facilita a formação sistemas transientes produtores de tempestades. Desta forma, entende-se que em sua fase Negativa o SAM favorece a gênese de sistemas atmosféricos que provocam eventos de tempestade, ressacas e, possivelmente, levam à ocorrência de transposição de ondas na zona costeira. Em estudos prévios, 10 eventos de transposição foram identificados no período 2018-2021 no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba (PARNA Jurubatiba-RJ), provocados pela passagem de sistemas frontais e pela atuação conjunta de sistemas de alta e baixa pressão atmosférica. O presente trabalho tem por objetivo analisar se a passagem desses sistemas atmosféricos, produtores dos leques de transposição identificados, foi influenciada pelo SAM. Como metodologia, realizou-se uma análise de regressão linear simples para avaliar a relação entre o número de sistemas frontais e o índice SAM no período de 2018 a 2021. Como resultado, verificou-se que em 9 dos 10 eventos, o SAM encontrava-se em sua fase Neutra. Somente o evento registrado em Setembro de 2021 ocorreu enquanto o índice SAM era Positivo. Em quatro ocasiões, entretanto, o SAM apresentou estado Neutro com tendência Negativa, destacando-se os eventos registrados em Abril de 2020 – que apresentou o maior número de sistemas frontais dentro os meses investigados. Estatisticamente, verificou-se que não há relação entre as variáveis analisadas (p > 0.05), o que indica a necessidade de análise de outras variáveis possivelmente associadas a este processo.

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