Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

PERFIL GEOECOLÓGICO NA ANÁLISE DA PAISAGEM PERNAMBUCANA: CATIMBAU À PEDRA FURADA

Palavra-chaves: , , , , Pôster (PO) GT 07 - Geomorfologia Ambiental
"2025-09-12 08:54:41" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1845 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 123841
    "edicao_id" => 432
    "trabalho_id" => 923
    "inscrito_id" => 1704
    "titulo" => "PERFIL GEOECOLÓGICO NA ANÁLISE DA PAISAGEM PERNAMBUCANA: CATIMBAU À PEDRA FURADA"
    "resumo" => "Perfis geoecológicos podem ser importantes ferramentas formativas nos cursos de Geografia, por integrarem os diferentes elementos da paisagem com as formas de relevo. Nosso objetivo foi discutir a importância do uso de perfis geoecológicos na leitura prévia da paisagem, aplicada a atividades de campo no âmbito da formação acadêmica em Geografia para entendimento do relevo, a partir de um estudo realizado entre o Parque Nacional do Catimbau e o Parque Pedra Furada, localizados no estado de Pernambuco. Para a construção do perfil, nos baseamos na análise geossistêmica da paisagem, considerando a correlação que existe entre os elementos relevo, rocha, solo, clima e vegetação, e suas respectivas organizações no espaço. A construção do perfil geoecológico foi realizada com auxílio dos softwares QGIS e Inkscape, que permitiram a elaboração do perfil integrado da paisagem. Com o perfil, identificamos e analisamos os principais componentes físicos e ecológicos da paisagem, como morfoestrutura, morfoescultura, rochas, solos, clima e formações vegetais. A área de estudo está inserida na Mesorregião do Agreste pernambucano, dividida entre os compartimentos geomorfológicos: Depressão Sertaneja Meridional, Chapadas do Nordeste Oriental, Depressão do Baixo do São Francisco, e Planalto da Borborema. As formações geológicas encontradas incluem materiais Proterozoicos do Complexo Cabrobó, Complexo Belém do São Francisco, Formação Tacaratu, Suíte Intrusiva Itaporanga e Suíte Leucocrática Peraluminosa. O clima semiárido na região apresenta temperaturas médias anuais de 27 ºC e precipitações médias anuais que variam de 250 mm a 750 mm, que se distribuem irregularmente no espaço e no tempo. Em locais com altitudes mais elevadas, ocorre a maior precipitação, a Pedra Furada, por exemplo, possui menor precipitação que o PARNA Catimbau que possui altitudes que chegam a 1.135 metros, favorecendo também diferenças na vegetação e nos solos. O mosaico de solos é composto por: Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico, Luvissolo Crômico Pálico, Planossolo Háplico Eutrófico, Neossolo Regolítico Eutrófico, Neossolo Quartzarênico Órtico, Neossolo Litólico Eutrófico, e Neossolo Litólico Distrófico. Observa-se que existe uma diferenciação nítida entre os compartimentos do relevo e da geomorfologia que influem na espacialização da vegetação, solo e disponibilidade hídrica ao longo do perfil geológico. As depressões (Meridional e Baixo São Francisco) apresentam solos rasos (Neossolos regolíticos) e uma vegetação Savana Estépica Arborizada. As Chapadas possuem condições hídricas no solo melhores (Latossolos e Neossolos) por conta da altitude elevada e promovem uma vegetação Savana Estépica Parque e Savana Estépica Arborizada. O compartimento de Planalto possibilita a presença de Luvissolos, Neossolos eutróficos e a vegetação Savana Estépica/ Floresta Estacional e Savana Arborizada pela atuação, também, da alta latitude e da suscetibilidade à erosão. O perfil geoecológico viabiliza uma visão abrangente e sistêmica do território ao integrar de forma gráfica as inter-relações dos elementos da paisagem e sua distribuição espacial. Dessa forma, entende-se a relevância do perfil geoecológico como recurso formativo no ensino e na pesquisa em Geografia, favorecendo a análise espacial e incentivando um olhar interdisciplinar que enriquece a qualificação acadêmica na Geografia."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "GT 07 - Geomorfologia Ambiental"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV217_ID1704_TB923_26072025235846.pdf"
    "created_at" => "2025-09-15 11:26:51"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "ALICE DE MELO AVELINO SANTOS"
    "autor_nome_curto" => "ALICE AVELINO"
    "autor_email" => "meloalice29@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (UFBA)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-xv-simposio-nacional-de-geomorfologia"
    "edicao_nome" => "Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_evento" => "SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/sinageo/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "68c4605097155_12092025150256.png"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-09-12 08:54:41"
    "publicacao_id" => 130
    "publicacao_nome" => "Revista SINAGEO"
    "publicacao_codigo" => "978-65-5222-055-4"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 123841
    "edicao_id" => 432
    "trabalho_id" => 923
    "inscrito_id" => 1704
    "titulo" => "PERFIL GEOECOLÓGICO NA ANÁLISE DA PAISAGEM PERNAMBUCANA: CATIMBAU À PEDRA FURADA"
    "resumo" => "Perfis geoecológicos podem ser importantes ferramentas formativas nos cursos de Geografia, por integrarem os diferentes elementos da paisagem com as formas de relevo. Nosso objetivo foi discutir a importância do uso de perfis geoecológicos na leitura prévia da paisagem, aplicada a atividades de campo no âmbito da formação acadêmica em Geografia para entendimento do relevo, a partir de um estudo realizado entre o Parque Nacional do Catimbau e o Parque Pedra Furada, localizados no estado de Pernambuco. Para a construção do perfil, nos baseamos na análise geossistêmica da paisagem, considerando a correlação que existe entre os elementos relevo, rocha, solo, clima e vegetação, e suas respectivas organizações no espaço. A construção do perfil geoecológico foi realizada com auxílio dos softwares QGIS e Inkscape, que permitiram a elaboração do perfil integrado da paisagem. Com o perfil, identificamos e analisamos os principais componentes físicos e ecológicos da paisagem, como morfoestrutura, morfoescultura, rochas, solos, clima e formações vegetais. A área de estudo está inserida na Mesorregião do Agreste pernambucano, dividida entre os compartimentos geomorfológicos: Depressão Sertaneja Meridional, Chapadas do Nordeste Oriental, Depressão do Baixo do São Francisco, e Planalto da Borborema. As formações geológicas encontradas incluem materiais Proterozoicos do Complexo Cabrobó, Complexo Belém do São Francisco, Formação Tacaratu, Suíte Intrusiva Itaporanga e Suíte Leucocrática Peraluminosa. O clima semiárido na região apresenta temperaturas médias anuais de 27 ºC e precipitações médias anuais que variam de 250 mm a 750 mm, que se distribuem irregularmente no espaço e no tempo. Em locais com altitudes mais elevadas, ocorre a maior precipitação, a Pedra Furada, por exemplo, possui menor precipitação que o PARNA Catimbau que possui altitudes que chegam a 1.135 metros, favorecendo também diferenças na vegetação e nos solos. O mosaico de solos é composto por: Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico, Luvissolo Crômico Pálico, Planossolo Háplico Eutrófico, Neossolo Regolítico Eutrófico, Neossolo Quartzarênico Órtico, Neossolo Litólico Eutrófico, e Neossolo Litólico Distrófico. Observa-se que existe uma diferenciação nítida entre os compartimentos do relevo e da geomorfologia que influem na espacialização da vegetação, solo e disponibilidade hídrica ao longo do perfil geológico. As depressões (Meridional e Baixo São Francisco) apresentam solos rasos (Neossolos regolíticos) e uma vegetação Savana Estépica Arborizada. As Chapadas possuem condições hídricas no solo melhores (Latossolos e Neossolos) por conta da altitude elevada e promovem uma vegetação Savana Estépica Parque e Savana Estépica Arborizada. O compartimento de Planalto possibilita a presença de Luvissolos, Neossolos eutróficos e a vegetação Savana Estépica/ Floresta Estacional e Savana Arborizada pela atuação, também, da alta latitude e da suscetibilidade à erosão. O perfil geoecológico viabiliza uma visão abrangente e sistêmica do território ao integrar de forma gráfica as inter-relações dos elementos da paisagem e sua distribuição espacial. Dessa forma, entende-se a relevância do perfil geoecológico como recurso formativo no ensino e na pesquisa em Geografia, favorecendo a análise espacial e incentivando um olhar interdisciplinar que enriquece a qualificação acadêmica na Geografia."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "GT 07 - Geomorfologia Ambiental"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV217_ID1704_TB923_26072025235846.pdf"
    "created_at" => "2025-09-15 11:26:51"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "ALICE DE MELO AVELINO SANTOS"
    "autor_nome_curto" => "ALICE AVELINO"
    "autor_email" => "meloalice29@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (UFBA)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-xv-simposio-nacional-de-geomorfologia"
    "edicao_nome" => "Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_evento" => "SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/sinageo/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "68c4605097155_12092025150256.png"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-09-12 08:54:41"
    "publicacao_id" => 130
    "publicacao_nome" => "Revista SINAGEO"
    "publicacao_codigo" => "978-65-5222-055-4"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

Perfis geoecológicos podem ser importantes ferramentas formativas nos cursos de Geografia, por integrarem os diferentes elementos da paisagem com as formas de relevo. Nosso objetivo foi discutir a importância do uso de perfis geoecológicos na leitura prévia da paisagem, aplicada a atividades de campo no âmbito da formação acadêmica em Geografia para entendimento do relevo, a partir de um estudo realizado entre o Parque Nacional do Catimbau e o Parque Pedra Furada, localizados no estado de Pernambuco. Para a construção do perfil, nos baseamos na análise geossistêmica da paisagem, considerando a correlação que existe entre os elementos relevo, rocha, solo, clima e vegetação, e suas respectivas organizações no espaço. A construção do perfil geoecológico foi realizada com auxílio dos softwares QGIS e Inkscape, que permitiram a elaboração do perfil integrado da paisagem. Com o perfil, identificamos e analisamos os principais componentes físicos e ecológicos da paisagem, como morfoestrutura, morfoescultura, rochas, solos, clima e formações vegetais. A área de estudo está inserida na Mesorregião do Agreste pernambucano, dividida entre os compartimentos geomorfológicos: Depressão Sertaneja Meridional, Chapadas do Nordeste Oriental, Depressão do Baixo do São Francisco, e Planalto da Borborema. As formações geológicas encontradas incluem materiais Proterozoicos do Complexo Cabrobó, Complexo Belém do São Francisco, Formação Tacaratu, Suíte Intrusiva Itaporanga e Suíte Leucocrática Peraluminosa. O clima semiárido na região apresenta temperaturas médias anuais de 27 ºC e precipitações médias anuais que variam de 250 mm a 750 mm, que se distribuem irregularmente no espaço e no tempo. Em locais com altitudes mais elevadas, ocorre a maior precipitação, a Pedra Furada, por exemplo, possui menor precipitação que o PARNA Catimbau que possui altitudes que chegam a 1.135 metros, favorecendo também diferenças na vegetação e nos solos. O mosaico de solos é composto por: Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico, Luvissolo Crômico Pálico, Planossolo Háplico Eutrófico, Neossolo Regolítico Eutrófico, Neossolo Quartzarênico Órtico, Neossolo Litólico Eutrófico, e Neossolo Litólico Distrófico. Observa-se que existe uma diferenciação nítida entre os compartimentos do relevo e da geomorfologia que influem na espacialização da vegetação, solo e disponibilidade hídrica ao longo do perfil geológico. As depressões (Meridional e Baixo São Francisco) apresentam solos rasos (Neossolos regolíticos) e uma vegetação Savana Estépica Arborizada. As Chapadas possuem condições hídricas no solo melhores (Latossolos e Neossolos) por conta da altitude elevada e promovem uma vegetação Savana Estépica Parque e Savana Estépica Arborizada. O compartimento de Planalto possibilita a presença de Luvissolos, Neossolos eutróficos e a vegetação Savana Estépica/ Floresta Estacional e Savana Arborizada pela atuação, também, da alta latitude e da suscetibilidade à erosão. O perfil geoecológico viabiliza uma visão abrangente e sistêmica do território ao integrar de forma gráfica as inter-relações dos elementos da paisagem e sua distribuição espacial. Dessa forma, entende-se a relevância do perfil geoecológico como recurso formativo no ensino e na pesquisa em Geografia, favorecendo a análise espacial e incentivando um olhar interdisciplinar que enriquece a qualificação acadêmica na Geografia.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.