Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

RISCOS HIDROGEOMORFOLÓGICOS: ANÁLISE CONCEITUAL A PARTIR DE REPORTAGENS NO CASO DO MUNICÍPIO DE SÃO SEBASTIÃO (SP)

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

Este estudo investigou a cobertura midiática de eventos hidrometeorológicos em São Sebastião (SP), com ênfase para as inundações e movimentos de massa, tomando como principal referencial o episódio ocorrido em 19 de fevereiro de 2023. A análise evidenciou a inadequação terminológica nas reportagens jornalísticas, que frequentemente utilizam os termos “enchente”, “enxurrada” e “alagamento” como sinônimos de “inundação”, desconsiderando suas distinções técnicas, outra desconformidade terminológica observada é utilizar o termo “deslizamento de terra” como sinônimo de “movimentos de massa”. Essas imprecisões comprometem a compreensão pública sobre o risco de desastres e podem impactar negativamente a eficácia das respostas emergenciais. Além da abordagem comunicacional, a pesquisa destacou a relevância da geomorfologia local para a compreensão dos fenômenos. São Sebastião, situado no litoral norte do estado de São Paulo, apresenta um relevo marcado pela influência da dinâmica entre a Serra do Mar e o oceano Atlântico, caracterizando uma paisagem de elevada declividade e drenagem rápida. Esse contexto geomorfológico favorece o escoamento superficial intenso durante períodos de precipitação extrema, aumentando a probabilidade de inundações e movimentos de massa. Além disso, a ocupação urbana rápida e desordenada, sem planejamento e a carência de infraestrutura adequada de drenagem urbana intensificam os impactos dos desastres hidrometeorológicos e geológicos na região. Já que muitas das catástrofes causadas ao meio ambiente poderiam ser evitadas ou ter seus impactos significativamente reduzidos, diminuindo o número de vítimas humanas fatais, bem como o número de danos aos bens materiais, recursos hídricos, flora e fauna, caso a geomorfologia ambiental fosse compreendida e adotada como um importante instrumento no planejamento. O estudo, de abordagem qualitativa e descritiva, realizou um levantamento de reportagens publicadas em veículos jornalísticos, a seleção ocorreu por meio de buscas filtradas no Google para a data de 19 de fevereiro de 2023. As reportagens foram organizadas em planilhas e analisadas quanto ao uso dos termos hidrometeorológicos e geológicos permitindo avaliar a adequação conceitual e as possíveis distorções na comunicação jornalística. Os resultados indicam que a cobertura midiática frequentemente recorre a terminologias inadequadas, comprometendo a precisão informativa. Além da imprecisão terminológica, algumas reportagens adotaram um tom alarmista, enfatizando os danos e perdas humanas sem fornecer uma análise aprofundada dos processos naturais e antrópicos envolvidos. O estudo reforça que a correta utilização da terminologia é essencial para garantir a clareza e confiabilidade das informações, permitindo uma resposta eficiente das autoridades e uma melhor compreensão dos riscos pela população. A adoção de conceitos oficiais, como os presentes no Glossário de Defesa Civil (2009), favorece a uniformização da comunicação e a mitigação dos impactos dos desastres, uma vez que permite a construção de uma percepção mais precisa sobre a relação entre a geomorfologia local e a ocorrência de eventos extremos. Dessa forma, o rigor terminológico nos meios de comunicação não se limita a um aspecto técnico, mas constitui um elemento fundamental para a gestão de riscos e a segurança pública.

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