Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

APROPRIAÇÃO E OCUPAÇÃO DO RELEVO: ANÁLISE SOBRE OS IMPACTOS DA EXPANSÃO URBANA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRÃO SÃO LOURENÇO, MUNICÍPIO DE ITUIUTABA/MG

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

A apropriação e ocupação do relevo pelo ser humano aceleram os processos geomorfológicos, uma vez que alteram o equilíbrio dinâmico natural e provocam impactos no ambiente, principalmente com a construção dos centros urbanos. Deste modo, o ser humano assume o papel de agente modelador do relevo, atuando não na escala de tempo geológico, mas produzindo alterações percebidas na escala de tempo histórico, produzindo mudanças perceptíveis em períodos mais curtos. Com isso, o estudo do espaço geográfico sob a perspectiva geográfica-geomorfológica, vai além da compreensão dos processos naturais que acontecem dentro do tempo geológico, mas também devem considerar a análise dos processos morfodinâmicos. No caso da bacia do Ribeirão São Lourenço, situada no município de Ituiutaba/MG, com a expansão da malha urbana observa-se um avanço sobre áreas que desempenham um papel fundamental para a conservação dos solos e dos recursos hídricos, causando impactos que pode afetar diretamente a população local. Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo principal analisar a expansão urbana na bacia do Ribeirão São Lourenço e os impactos ambientais devido a ocupação do relevo na bacia. Para isso, foram adotados os seguintes procedimentos metodológicos: a) Revisão bibliográfica sobre os principais conceitos abordados; b) Realização de trabalhos de campo e registros fotográficos; c) fotointerpretação de imagens de satélite Landsat e google earth; d) elaboração de cartas temáticas de localização, compartimentos geomorfológicos, hipsometria e declividade. A bacia hidrográfica do Ribeirão São Lourenço possui uma área de 294,11 km² e um perímetro de 119,02 km, e exerce grande importância para o município, sendo a principal fonte de captação de água para o abastecimento público. Com a espacialização da hipsometria foi observado que a altitude da bacia varia entre 495 m a 762 m, com amplitude altimétrica de 267 m. Em relação a declividade da bacia obteve-se inclinações variando entre 0% a 75%, cerca de 48% compreendem a um relevo suave ondulado (3% a 8%), além de 37% de um relevo ondulado (8% a 20%). A ocupação urbana concentrou-se em áreas de topo, alta e média vertente, promovendo a remoção da vegetação natural e a intensificação das alterações nestes compartimentos do relevo, especialmente por meio de processos de terraplanagem para nivelamento do terreno, envolvendo cortes e aterros foram identificadas atividades agropecuárias próximas ao limite urbano, como a produção agrícola intensiva, a agricultura familiar e a criação de gado. A partir dos trabalhos de campo foi possível observar a ocorrência de alguns impactos ambientais, como o início de processos erosivos no entorno dos bairros, acúmulo de sedimentos nas partes mais baixas, além do descarte irregular de resíduos sólidos, que comprometem a eficiência do sistema de drenagem urbano causando alagamento das vias. Neste sentido, tais evidências reforçam a necessidade de uma gestão territorial mais eficiente e sustentável, que considere os aspectos físicos da bacia a fim de minimizar os impactos ambientais decorrentes provocados pela ocupação desordenada do relevo.

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