Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

UMA ANÁLISE SOBRE A RETIRADA DA AEROFOTOGAMETRIA DO CURRICULO ACADÊMICO GEOGRÁFICO

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

A análise consta como o ensino aerofotogramétrico foi retirado dos Planos Pedagógicos de Cursos (PPC) de Geografia das universidades. Ressaltando que o conteúdo em si é completo, retirá-lo de uma disciplina acaba prejudicando geógrafos e os demais discentes, pois exige um estudo de mapeamento teórico, planejamentos em áreas urbanas e rurais, estudos ambientais e nas áreas que foram degradadas após algum desmatamento e por adversidades geomorfológicas em determinados espaços. O ensino cartográfico e topográfico é necessário para a formação de um geógrafo, já que a utilização de seus recursos ajuda no enriquecimento da visão do geógrafo sobre o mundo e a realidade. Levando em consideração a Universidade Federal do Pará - UFPA, o questionário tem como objetivo primário analisar a opinião dos docentes, já que presenciaram a mudança na prática e, secundariamente, compreender a opinião dos discentes quanto a essas mudanças. Historicamente, essa disciplina esteve presente no curso, quando ainda não havia a separação entre o bacharelado e a licenciatura, e posteriormente, apenas no curso de bacharelado em Geografia, como parte da formação técnico-científica do geógrafo. Além do mais, há uma decadência muito maior não só em seu ensino, mas também na pesquisa e extensão, com a falta de infraestrutura. A escassez de investimentos nas universidades públicas se agrava com o processo de sucateamento dos laboratórios sem estereoscópios, softwares e imagens de qualidades, dificultando a oferta adequada da disciplina. Esse processo pode ser visto como parte da precarização dos cursos de Geografia, onde saberes técnicos e aplicados, como a Aerofotogrametria, são retirados dos novos PPC em nome de um currículo mais "flexível" ou generalista. Com isso, observa-se o desmonte progressivo da formação técnica do geógrafo, que, ao perder esse tipo de conhecimento especializado, vê-se enfraquecido diante das exigências do mercado de trabalho em áreas como planejamento urbano, consultorias ambientais e produção cartográfica. Essa fragilização é acompanhada por uma redução do protagonismo da Geografia na atuação com geotecnologias, já que a ausência da Aerofotogrametria na formação acadêmica abre espaço para que outros profissionais – como engenheiros ou tecnólogos – assumam papéis antes ocupados por geógrafos. O resultado disso é uma perda de autonomia e de inserção qualificada no mercado, além de uma desconexão entre teoria e prática no ensino geográfico. Portanto, a retirada dessa disciplina não pode ser vista apenas como uma questão de reorganização curricular, mas como um reflexo das políticas de precarização que atingem o ensino superior público no Brasil. É urgente repensar a estrutura dos cursos e garantir uma formação crítica, técnica e socialmente comprometida com as demandas contemporâneas do território.

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