MUDANÇAS NA PALEODRENAGEM DO SISTEMA FLUVIAL SOLIMÕES E RIO NEGRO, AMAZÔNIA: EVIDÊNCIAS A PARTIR DE DATAÇÃO POR LUMINESCÊNCIA DE DEPÓSITOS FLUVIAIS
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Estabelecer a cronologia das mudanças fluviais é importante, porque os grandes rios e planícies influenciam a distribuição dos ecossistemas e favorecem processos de especiação e formação de zonas de endemismo. Assim, este estudo baseia-se em datações por luminescência opticamente estimulada (OSL) e análise de proveniência baseado na sensibilidade OSL (%BOSL1s) de grãos de quartzo dos sedimentos de terraços e planícies fluviais dos rios Cuiuni, tido como uma das antigas conexões entre o paleo-Solimões/Japurá e Rio Negro. Amostras da planície fluvial do Rio Cuiuni indicam idades de dezenas e milhares de anos, enquanto os níveis deposicionais mais altos apresentam idades na faixa de algumas centenas de milhares de anos. Os baixos valores de %BOSL1s (~20%) são similares a sedimentos de origem andina e reforçam a hipótese de que o sistema Solimões/Japurá (que drena terrenos andinos) fluía para o Rio Negro durante o Pleistoceno Médio ou início Pleistoceno Tardio. 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