Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

EROSÃO E MODELAGEM COSTEIRA NA EXTENSÃO DA LINHA DE COSTA DO MUNICÍPIO DE ARACAJU – SE

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

Aracaju, capital do estado de Sergipe, pela posição geográfica privilegiada na zona costeira do Estado, integra o Litoral Centro. Não fugindo a regra dos demais centros urbanos em expansão, ao longo do tempo vem apresentando problemas relacionados a erosão na zona costeira. Neste contexto, a pesquisa visou analisar a erosão e morfodinâmica costeira, na perspectiva de contribuir para a implementação de políticas públicas que compatibilizem a natureza com a sociedade e direcione a gestão territorial local no processo de ocupação e uso do solo costeiro. Utilizou-se o método de abordagem sistêmica para entender o fenômeno erosivo de forma integrada, articulado com a análise qualiquantitativa. Os procedimentos investigatórios conduzidos em três etapas, basearam-se no levantamento bibliográfico e de documentos cartográficos e outros registros; trabalho de campo, com registro fotográfico e análise laboratorial. Considerou-se como marco temporal para avaliação dos processos erosivos costeiros e o consequente posicionamento espacial da linha de costa, o intervalo entre 1970 e 2016 (médio prazo), com atualizações até 2024 (curto prazo). Dentre os resultados obtidos, constatou-se que na zona costeira a ocupação nas proximidades da linha de costa, desde o início desordenada, contribuiu para a intensificação do processo erosivo, com maiores ocorrências nas desembocaduras dos rios Sergipe (Praia dos Artistas – Bairro Coroa do Meio) e Vaza-Barris (Praia do Viral – Bairro Mosqueiro) onde a destruição causada pelo movimento das ondas e dinâmica das marés caracteriza a ação do balanço sedimentar negativo. O litoral do município, portanto, em diversas escalas temporais vem experimentando avanços e recuos da linha de costa demonstrando tendência à progradação, à estabilidade e à erosão em graus de exposição e vulnerabilidade física bem diversificados. Situação que se confirma a partir da análise evolutiva dos últimos 50 anos (médio prazo) em que o litoral do município no intervalo 1970/2016, e em períodos mais curtos (2003/2010; 2010/2016), apresentou comportamento diferenciado no avanço do fenômeno erosivo. Historicamente, a margem direita do rio Sergipe nas proximidades de sua desembocadura experimentou processos erosivos severos e deposicionais com variações na linha de costa refletindo a dinâmica costeira local. Do ponto final de desembocadura até as proximidades com o Shopping Rio Mar, a linha de costa recuou continente adentro eliminando cerca de 112 m do bairro Coroa do Meio no intervalo 1970/2016. Os sinais evidentes da agressividade erosiva no local, são os sucessivos arcos com avanços significativos para o continente onde se estabeleceu os atuais espigões. Tais eventos erosivos, com avanços sobre o continente em diferentes épocas e variações de intensidades, destruiu residências, bares, restaurantes e quiosques instalados em suas proximidades. Na extremidade sul da linha de costa, desembocadura do rio Vaza-Barris, margem esquerda abrangendo a praia do Viral, a dinâmica costeira na linha do tempo embora tenha se caracterizado pelo amplo processo deposicional com registro do avanço da linha de praia máxima em aproximadamente 1.176 m no período 1970/2003, tanto quanto a extremidade norte, experimentou ciclos erosivos severos com maiores perdas no estoque sedimentar no período 2003/2010.

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