Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

MORFOLOGIA E MORFODINÂMICA DE UM SEGMENTO DO SISTEMA DE DUNAS HOLOCÊNICAS CAUEIRA-ABAÍS, ESTADO DE SERGIPE

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

O litoral sul do estado de Sergipe apresenta uma planície costeira composta por praia e terraços marinhos associadas a desembocaduras fluviais, além de um sistema de dunas com peculiaridades morfológicas e evolutivas resultantes de processos morfogenéticos e morfodinâmicos. O objetivo deste artigo é caracterizar as principais morfologias e processos morfodinâmicos atuantes em um segmento do sistema de dunas holocênicas Caueira-Abaís, possibilitando a avaliação do uso e ocupação da terra como fator da dinâmica das paisagens. Esta análise foi embasada na classificação para dunas costeiras empreendida por Fernandez et al. (2017) e Hesp (2013), na análise da morfodinâmica e da estabilidade morfológica balizada em Tricart (1977), além da adoção de procedimentos como levantamento bibliográfico e cartográfico, análise de imagens de satélite (Google Earth, 2024) e trabalho de campo, para identificar fatores que influenciam a evolução do sistema de dunas. Na paisagem da área de estudo, destacam-se três estágios evolutivos interrelacionados do sistema de dunas costeiras holocênicas, que apresentam morfologias e processos morfodinâmicos distintos, constituindo subsistemas. O cordão de dunas, situado mais a retaguarda da linha de costa, limita-se com o terraço marinho e corresponde ao subsistema de geoformas deposicionais mais evoluídas, similares às dunas parabólicas, caracterizadas pelo ancoramento da cobertura vegetal arbórea/arbustiva. Contudo, a dinâmica de uso e ocupação da terra através da pecuária, cocoicultura, além dos usos para lazer, especulação imobiliária e extração clandestina de areia influenciam os processos eólicos no surgimento de pseudoformas, de geometria complexa, resultantes do retrabalhamento eólico e da mobilidade dos sedimentos, formando um mosaico de feições morfológicas ativas e semifixas. Situado mais próximo à linha de costa, encontra-se o subsistema constituído por morfologias de dunas frontais incipientes, dunas embrionárias associadas com lençol de areia, no qual destacam-se as nebkas, em razão da cobertura vegetal rarefeita com predomínio de herbáceas. Em razão da intensidade dos ventos e da variabilidade da linha de costa, a erosão costeira atua, muitas vezes, desmontando as dunas frontais e/ou interrompendo sua organização em cordão. Além disso, o trânsito de veículos associado com diversos usos como pecuária, cocoicultura e a expansão urbana contribuem para ampliar a morfodinâmica e a intensidade dos processos de deflação. Entre os dois subsistemas descritos encontra-se uma superfície de deflação pretérita, caracterizada pela presença de feições semicirculares e sucessivas, indicativas da migração das dunas que, atualmente, formam o cordão de dunas parabólicas. Dentre as principais peculiaridades deste subsistema estão a baixa declividade, baixa intensidade da morfodinâmica, além de lagoas freáticas e dunas residuais individualizadas, de baixa altura, ora inativas em razão da presença da cobertura vegetal, outras vezes, apresentando flancos íngremes com erosão escalonada, resultantes da combinação entre ausência de cobertura vegetal, processos de deflação e pastejo de animais. Desse modo, destaca-se que as diferenças nas morfologias e na atuação da morfodinâmica caracterizam estágios evolutivos distintos para o segmento do sistema de dunas analisado.

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