Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

ARTE RUPESTRE E GEOARQUEOLOGIA: INTEGRAÇÃO DE DADOS PALEOAMBIENTAIS E GEOMORFOLÓGICOS EM MATO GROSSO DO SUL

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

A arte rupestre, além de expressão simbólica de povos pré-históricos, é um registro material da interação entre humanos e paisagens geomorfológicas. Em Alcinópolis, no estado de Mato Grosso do Sul (MS), município reconhecido como “Capital Estadual da Arte Rupestre”, 24 sítios arqueológicos estão inseridos em geoformas singulares: cavernas e abrigos em arenitos, esculpidos por processos erosivos ao longo de anos. Esses ambientes, além de componentes da geodiversidade regional, funcionaram como refúgios e suportes para manifestações rupestres, revelando uma relação entre patrimônio geomorfológico e cultural. Este estudo propõe investigar, por meio de abordagens geocronológicas e geoquímicas, os contextos de ocupação e preservação desses sítios, incluindo uma abordagem paleoambiental. A pesquisa visa integrar Luminescência Opticamente Estimulada (OSL) e análises geoquímicas (granulometria, difração e fluorescência de raios-X) em sedimentos associados a painéis de arte rupestre de sítios arqueológicos da região de Alcinópolis. A OSL permitirá a datação direta dos depósitos sedimentares vinculados às pinturas, superando lacunas cronológicas de estudos anteriores, que se basearam em datações indiretas por ¹?C em carvão. Paralelamente, a caracterização geoquímica dos sedimentos visa reconstituir fenômenos geomorfológicos, como padrões de deposição e processos de intemperismo, que influenciaram a estabilidade dos painéis. Dados geocronológicos pré-existentes indicam que o território de MS já era ocupado por hominídeos há pelo menos 12.000 anos A.P (Antes do Presente), durante a transição do Pleistoceno para o Holoceno. No mesmo período, registros paleoambientais em espeleotemas no sul do estado sugerem que a área passou por alterações climáticas significativas. Nesse sentido, uma hipótese é que essas mudanças ambientais podem ter influenciado tanto a dinâmica de migração dos homens pré-históricos quanto a dinâmica de sedimentação e intemperismo dos depósitos sob os painéis rupestres. Dados paleoambientais, aliados à geocronologia, têm o potencial de contribuir significativamente para a compreensão do contexto geocientífico da região, ampliando o conhecimento sobre os processos de formação dos sítios arqueológicos e subsidiando ações voltadas à preservação integrada do patrimônio cultural e natural de Mato Grosso do Sul.

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