Artigo Anais do XVI Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia

ANAIS de Evento

ISSN: 2175-8875

QUEM NÃO TRABALHA, NÃO COME: ESTRATÉGIAS E DESAFIOS ALIMENTARES DA POPULAÇÃO PERIFÉRICA DO RECIFE ATRELADOS À CRISE DO TRABALHO

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Publicado em 28 de novembro de 2025

Resumo

A tecnificação do campo e a urbanização provocaram grandes mudanças na alimentação da população global. Com a mecanização da agricultura e a modernização industrial, muitos trabalhadores foram forçados a deixar o campo, migrando para as cidades, onde enfrentaram trabalho precarizado, baixos salários e jornadas exaustivas. Esse processo afetou diretamente as condições de vida e alimentação, principalmente nas periferias urbanas, como as da cidade do Recife. Com o aumento da exploração do trabalho e a redução do poder de compra, muitas famílias passaram a consumir alimentos ultraprocessados por serem mais baratos e práticos, embora menos nutritivos. A fome, então, deixa de ser resultado da escassez e passa a ser expressão de desigualdade social e violência econômica. A produção de alimentos no campo passou a se concentrar em commodities para exportação, beneficiando grandes empresas e deixando de atender às necessidades alimentares da população. O agronegócio, impulsionado por tecnologias avançadas e incentivos estatais, ampliou as desigualdades, contribuindo para o aumento dos preços dos alimentos. Durante a pandemia de Covid-19, enquanto a fome crescia, especialmente entre mulheres negras no Nordeste, o setor agroexportador batia recordes de lucro. Assim, a fome se mantém como fenômeno estrutural, historicamente vivenciado pela população negra e periférica, como já apontavam Josué de Castro e Carolina Maria de Jesus. Diante disso, a pesquisa propõe investigar como a precarização do trabalho influencia os hábitos alimentares da população periférica do Recife, revelando estratégias de sobrevivência diante de um sistema desigual e excludente.

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