FRAGILIDADE AMBIENTAL E DINÂMICAS DA PAISAGEM NA BACIA DO RIO AMAPARÍ (AP): UMA ABORDAGEM INTEGRADA
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Fundamentado nos pressupostos da ecodinâmica e da análise geossistêmica (Tricart, 1977; Ross, 1994), o estudo considera variáveis físico-naturais (declividade, precipitação, solos e relevo) e aspectos antrópicos (uso e cobertura da terra) para compreender os padrões de instabilidade ambiental. A metodologia emprega técnicas de análise espacial e multicritério, com base em álgebra de mapas, operadas no software ArcGIS. Os resultados revelam que, embora parte significativa da bacia — cerca de 77% da área total (11.502 km²), apresente estabilidade relativa associada à presença de Unidades de Conservação e territórios indígenas, há porções críticas de alta fragilidade ambiental. Aproximadamente 6.230 km² estão sob fragilidade alta (declividades de 30 a 45%) e 3.403 km² em condição de fragilidade muito alta (declividades acima de 45%). 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