Artigo Anais do XVI Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia

ANAIS de Evento

ISSN: 2175-8875

FRAGILIDADE AMBIENTAL E DINÂMICAS DA PAISAGEM NA BACIA DO RIO AMAPARÍ (AP): UMA ABORDAGEM INTEGRADA

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Publicado em 28 de novembro de 2025

Resumo

Este artigo analisa os níveis de fragilidade ambiental potencial e emergente da Bacia Hidrográfica do Rio Amaparí, no estado do Amapá, a partir de uma abordagem integrada da paisagem. Fundamentado nos pressupostos da ecodinâmica e da análise geossistêmica (Tricart, 1977; Ross, 1994), o estudo considera variáveis físico-naturais (declividade, precipitação, solos e relevo) e aspectos antrópicos (uso e cobertura da terra) para compreender os padrões de instabilidade ambiental. A metodologia emprega técnicas de análise espacial e multicritério, com base em álgebra de mapas, operadas no software ArcGIS. Os resultados revelam que, embora parte significativa da bacia — cerca de 77% da área total (11.502 km²), apresente estabilidade relativa associada à presença de Unidades de Conservação e territórios indígenas, há porções críticas de alta fragilidade ambiental. Aproximadamente 6.230 km² estão sob fragilidade alta (declividades de 30 a 45%) e 3.403 km² em condição de fragilidade muito alta (declividades acima de 45%). Adicionalmente, 9.848 km² da bacia encontram-se em zona de forte fragilidade pluviométrica (entre 2.300 e 2.400 mm/ano), e as áreas de mineração e solo exposto, embora pontuais, somam 69 km² em categorias de alta e muito alta fragilidade emergente. A importância estratégica da bacia é reforçada por sua função como principal afluente do Rio Araguari — eixo energético do estado, e por sua inserção parcial na Reserva Nacional do Cobre e Associados (RENCA). As considerações finais apontam que a intensificação de pressões territoriais recentes, como grilagem, flexibilização ambiental e avanço minerário, tem agravado a vulnerabilidade socioambiental da região. Defende-se, portanto, a adoção de políticas públicas integradas, baseadas em uma gestão ecoterritorial e participativa, com foco na conservação dos ecossistemas e na valorização dos modos de vida tradicionais.

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