Artigo Anais do XVI Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia

ANAIS de Evento

ISSN: 2175-8875

TERRITÓRIO, RESISTÊNCIA E INJUSTIÇA AMBIENTAL: UMA ANÁLISE DAS PRESSÕES SOCIOAMBIENTAIS SOBRE AS TERRAS INDÍGENAS NO JURUÁ (AC)

Palavra-chaves: , , , , Relato de Experiência GT 10: POR UMA GEOGRAFIA ANTI-COLONIAL: CONFLITOS TERRITORIAIS, RESISTÊNCIAS E AUTONOMIA DOS POVOS INDÍGENAS E COMUNIDADES TRADICIONAIS
"2025-11-28" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1845 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 124072
    "edicao_id" => 436
    "trabalho_id" => 71
    "inscrito_id" => 1379
    "titulo" => "TERRITÓRIO, RESISTÊNCIA E INJUSTIÇA AMBIENTAL: UMA ANÁLISE DAS PRESSÕES SOCIOAMBIENTAIS SOBRE AS TERRAS INDÍGENAS NO JURUÁ (AC)"
    "resumo" => "O avanço de infraestruturas, o desmatamento e as atividades econômicas predatórias sobre os territórios indígenas na Amazônia configuram uma crise não apenas ambiental, mas também política e civilizatória. Esta pesquisa analisa as pressões socioambientais e os conflitos territoriais que afetam as Terras Indígenas (TIs) na região do Juruá, estado do Acre, partindo da hipótese de que, mesmo após a demarcação oficial, essas áreas permanecem vulneráveis diante da expansão de obras de infraestrutura e atividade econômicas predatórias. Consideradas simultaneamente espaços de risco e territórios de resistência, as TIs revelam alternativas ao modelo de desenvolvimento hegemônico e produzem saberes próprios diante das ameaças externas. A metodologia combina dados secundários — como o Censo Demográfico do IBGE, MapBiomas e relatórios do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (IMAZON) — com técnicas de geoprocessamento para mapear mudanças no uso e cobertura da terra, identificar áreas desmatadas no entorno (buffer de 10 km) das TIs e localizar conflitos registrados entre 2012 e 2023. A análise busca evidenciar a correlação entre a presença de infraestruturas, intensificação de conflitos e degradação ambiental. Os resultados apontam para a recorrência de invasões, construção de rodovias e práticas ilegais como sinais da persistente injustiça ambiental e da fragilidade das políticas públicas de proteção territorial. O estudo reforça a urgência de políticas que reconheçam a centralidade dos povos indígenas na conservação da Amazônia e fortaleçam sua autonomia frente aos interesses externos que historicamente ameaçam seus modos de vida."
    "modalidade" => "Relato de Experiência"
    "area_tematica" => "GT 10: POR UMA GEOGRAFIA ANTI-COLONIAL: CONFLITOS TERRITORIAIS, RESISTÊNCIAS E AUTONOMIA DOS POVOS INDÍGENAS E COMUNIDADES TRADICIONAIS"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV223_ID1379_TB71_09092025162158.pdf"
    "created_at" => "2025-11-28 14:08:46"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "LUIZA OLIVEIRA PORTELLA"
    "autor_nome_curto" => "LUIZA"
    "autor_email" => "portellaluiza1@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-xvi-encontro-nacional-de-pos-graduacao-e-pesquisa-em-geografia"
    "edicao_nome" => "Anais do XVI Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia"
    "edicao_evento" => "XVI Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/enanpege/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "692988483d31e_28112025083224.png"
    "data_publicacao" => "2025-11-28"
    "edicao_publicada_em" => "2025-11-27 15:13:16"
    "publicacao_id" => 79
    "publicacao_nome" => "Revista ENANPEGE"
    "publicacao_codigo" => "2175-8875"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 124072
    "edicao_id" => 436
    "trabalho_id" => 71
    "inscrito_id" => 1379
    "titulo" => "TERRITÓRIO, RESISTÊNCIA E INJUSTIÇA AMBIENTAL: UMA ANÁLISE DAS PRESSÕES SOCIOAMBIENTAIS SOBRE AS TERRAS INDÍGENAS NO JURUÁ (AC)"
    "resumo" => "O avanço de infraestruturas, o desmatamento e as atividades econômicas predatórias sobre os territórios indígenas na Amazônia configuram uma crise não apenas ambiental, mas também política e civilizatória. Esta pesquisa analisa as pressões socioambientais e os conflitos territoriais que afetam as Terras Indígenas (TIs) na região do Juruá, estado do Acre, partindo da hipótese de que, mesmo após a demarcação oficial, essas áreas permanecem vulneráveis diante da expansão de obras de infraestrutura e atividade econômicas predatórias. Consideradas simultaneamente espaços de risco e territórios de resistência, as TIs revelam alternativas ao modelo de desenvolvimento hegemônico e produzem saberes próprios diante das ameaças externas. A metodologia combina dados secundários — como o Censo Demográfico do IBGE, MapBiomas e relatórios do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (IMAZON) — com técnicas de geoprocessamento para mapear mudanças no uso e cobertura da terra, identificar áreas desmatadas no entorno (buffer de 10 km) das TIs e localizar conflitos registrados entre 2012 e 2023. A análise busca evidenciar a correlação entre a presença de infraestruturas, intensificação de conflitos e degradação ambiental. Os resultados apontam para a recorrência de invasões, construção de rodovias e práticas ilegais como sinais da persistente injustiça ambiental e da fragilidade das políticas públicas de proteção territorial. O estudo reforça a urgência de políticas que reconheçam a centralidade dos povos indígenas na conservação da Amazônia e fortaleçam sua autonomia frente aos interesses externos que historicamente ameaçam seus modos de vida."
    "modalidade" => "Relato de Experiência"
    "area_tematica" => "GT 10: POR UMA GEOGRAFIA ANTI-COLONIAL: CONFLITOS TERRITORIAIS, RESISTÊNCIAS E AUTONOMIA DOS POVOS INDÍGENAS E COMUNIDADES TRADICIONAIS"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV223_ID1379_TB71_09092025162158.pdf"
    "created_at" => "2025-11-28 14:08:46"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "LUIZA OLIVEIRA PORTELLA"
    "autor_nome_curto" => "LUIZA"
    "autor_email" => "portellaluiza1@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-xvi-encontro-nacional-de-pos-graduacao-e-pesquisa-em-geografia"
    "edicao_nome" => "Anais do XVI Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia"
    "edicao_evento" => "XVI Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/enanpege/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "692988483d31e_28112025083224.png"
    "data_publicacao" => "2025-11-28"
    "edicao_publicada_em" => "2025-11-27 15:13:16"
    "publicacao_id" => 79
    "publicacao_nome" => "Revista ENANPEGE"
    "publicacao_codigo" => "2175-8875"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 28 de novembro de 2025

Resumo

O avanço de infraestruturas, o desmatamento e as atividades econômicas predatórias sobre os territórios indígenas na Amazônia configuram uma crise não apenas ambiental, mas também política e civilizatória. Esta pesquisa analisa as pressões socioambientais e os conflitos territoriais que afetam as Terras Indígenas (TIs) na região do Juruá, estado do Acre, partindo da hipótese de que, mesmo após a demarcação oficial, essas áreas permanecem vulneráveis diante da expansão de obras de infraestrutura e atividade econômicas predatórias. Consideradas simultaneamente espaços de risco e territórios de resistência, as TIs revelam alternativas ao modelo de desenvolvimento hegemônico e produzem saberes próprios diante das ameaças externas. A metodologia combina dados secundários — como o Censo Demográfico do IBGE, MapBiomas e relatórios do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (IMAZON) — com técnicas de geoprocessamento para mapear mudanças no uso e cobertura da terra, identificar áreas desmatadas no entorno (buffer de 10 km) das TIs e localizar conflitos registrados entre 2012 e 2023. A análise busca evidenciar a correlação entre a presença de infraestruturas, intensificação de conflitos e degradação ambiental. Os resultados apontam para a recorrência de invasões, construção de rodovias e práticas ilegais como sinais da persistente injustiça ambiental e da fragilidade das políticas públicas de proteção territorial. O estudo reforça a urgência de políticas que reconheçam a centralidade dos povos indígenas na conservação da Amazônia e fortaleçam sua autonomia frente aos interesses externos que historicamente ameaçam seus modos de vida.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.