Artigo Anais do XVI Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia

ANAIS de Evento

ISSN: 2175-8875

O ESPAÇO ESCOLAR EM PRETO E BRANCO: ANÁLISE SOBRE AS QUESTÕES RACIAIS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA ESCOLA

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Publicado em 28 de novembro de 2025

Resumo

Esta pesquisa nasce da urgência em desvelar como o racismo, mesmo negado no discurso hegemônico, segue moldando as relações no espaço escolar de Porto Velho. Partimos do pressuposto de que a escola, enquanto instituição social, não está imune à colonialidade do poder (QUIJANO, 2005) e que suas práticas pedagógicas muitas vezes reforçam hierarquias raciais sutis. O estudo se insere no debate sobre os desafios de implementação da Lei 10.639/2003, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira, mas que ainda esbarra em resistências estruturais. Nosso objetivo central é compreender como as escolas estaduais de Porto Velho vêm (ou não) incorporando as discussões étnico-raciais em seu cotidiano, com especial atenção ao ensino de Geografia. Buscamos não apenas mapear os entraves burocráticos, mas principalmente dar voz aos estudantes negros como sujeitos ativos nesse processo de transformação curricular. Optamos por uma abordagem qualitativa ancorada no método fenomenológico (MERLEAU-PONTY, 2006), que nos permite captar as experiências vividas pelos atores escolares. Utilizamos como técnicas principais os mapas mentais (KOZEL, 2009) e rodas de conversa, instrumentos que se revelaram potentes para desvelar as percepções dos jovens sobre racismo e espaço escolar. A pesquisa combina revisão bibliográfica crítica com trabalho de campo em escolas da rede estadual. Os resultados preliminares apontam para um cenário paradoxal: se por um lado a lei criou um marco legal importante, por outro sua implementação ainda é frágil e pontual. Na Geografia, identificamos que as discussões sobre África e diáspora negra permanecem presas a abordagens tradicionais, com pouca conexão com as territorialidades vividas pelos estudantes. Contudo, destacamos experiências promissoras onde a lei vem sendo usada como ferramenta para questionar o eurocentrismo curricular e ressignificar o lugar da população negra no espaço geográfico.

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