Artigo Anais do XVI Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia

ANAIS de Evento

ISSN: 2175-8875

ENTRE O CAMPO E A CIDADE: CIDADES MÉDIAS/INTERMEDIAS, COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS E AGRICULTURA MODERNIZADA NO NOROESTE DO RS

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Publicado em 28 de novembro de 2025

Resumo

Este artigo busca fornecer elementos que contribuam à análise das transformações produzidas nas pequenas e médias cidades a partir do processo de modernização e mecanização da agricultura no Brasil. Nas décadas de 1960 e 1970, o Brasil vivenciou a formação de um complexo agroindustrial que produziu transformações no território, através da crescente interdependência entre o campo e a cidade. Esse processo foi fortemente influenciado pela atuação do Estado, que promoveu subsídios e incentivos para o setor primário assim como para a produção tecnológica. Com a modernização e tecnificação da agricultura, determinadas cidades passaram a se especializar no atendimento a tipos específicos de produção agrícola, desenvolvidos no entorno rural. Essas cidades passaram a servir a um campo cada vez mais modernizado e urbanizado. A mecanização agrícola, aliada ao processo histórico de concentração fundiária, resultou, até meados da década de 1990, na expulsão de trabalhadores rurais. Muitos deles migraram para as cidades, contribuindo para o crescimento acelerado de centros urbanos, implicando no esvaziamento de áreas rurais e de pequenos municípios. Nesse cenário, as cidades tornaram-se peças-chave na articulação dos diferentes territórios e, as cidades médias/intermedias emergem como fator relevante para a articulação dos respectivos sistemas urbanos e para a revitalização dos territórios circundantes, assumindo, portanto, um papel importante na escala regional. Ao mesmo tempo, o desenvolvimento de novas tecnologias e as mudanças nas formas de trabalho e no uso do tempo transformam as relações com o espaço e reconfiguram a conexão entre campo e cidade. Nas cidades médias, as interações entre o meio urbano e o rural tornam-se mais complexas e interdependentes. Utilizamos como recorte territorial a região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, com ênfase nas cidades de Ijuí, Santo Ângelo e Santa Rosa, que desempenham a função de centros regionais para os municípios do entorno. A análise concentra-se no papel dessas cidades no circuito da agricultura modernizada, destacando a atuação das Cooperativas Agropecuárias existentes na região como agentes fundamentais na produção e organização do espaço. Essas cooperativas constituem organizações que estabelecem o vínculo das atividades desenvolvidas no espaço rural e no urbano, geram postos de trabalho e desenvolvimento socioeconômico para a região.

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