Artigo Anais do XVI Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia

ANAIS de Evento

ISSN: 2175-8875

QUESTÃO AGRÁRIA: CONDIÇÃO CAMPONESA E AGRONEGÓCIO DO MILHO EM SERGIPE

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Publicado em 28 de novembro de 2025

Resumo

Este estudo investiga as transformações nas relações sociais de produção no campo, a partir da expansão do agronegócio do milho em Sergipe e os rebatimentos na condição camponesa. O avanço do agronegócio, impulsionado por pacotes tecnológicos (maquinário, agrotóxicos, sementes transgênicas etc.), reconfigura a cadeia produtiva, especialmente após o chamado "boom das commodities" no século XXI. O Brasil se consolidou como o terceiro maior produtor de milho global, e em Sergipe, essa produção disparou desde 2007, subsidiado pelo Estado, sobretudo, via Embrapa. Nesse sentido, enquanto a produção de milho cresce exponencialmente, a de alimentos básicos camponeses, como feijão e mandioca, despenca, indicando uma mudança no uso da terra e uma subordinação à lógica do mercado. A pesquisa se sustenta teoricamente na perspectiva marxiana, e os procedimentos metodológicos utilizados foram a revisão bibliográfica e análise de dados, precipuamente da CONAB e IBGE, para compreender as contradições da agricultura capitalista. Assim, a modernização agrícola leva à "desproletarização" do trabalho e à precarização da vida camponesa, com a terra e o trabalho sendo subordinados à busca incessante por lucro e à acumulação de capital. Em suma, a expansão do milho em Sergipe evidencia a subordinação da produção agrícola à lógica do capital, fomentando a concentração de terras, expropriação (também por arrendamento) e cerceamento das práticas tradicionais camponesas.

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