Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

TORNAR-SE PROFESSORA: CONSTITUIÇÃO DOCENTE DE MULHERES NEGRAS E A LUTA ANTIRRACISTA

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

Ninguém nasce professor(a)! Vamos nos tornando professor(a) nos contextos sócio-históricos em que as relações étnico-raciais, de gênero e de classe se interseccionam. Partindo desse pressuposto, o trabalho em tela é fruto de uma pesquisa narrativa, financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), envolvendo 29 mulheres professoras (negras, indígenas e brancas) que atuam em redes públicas de ensino de diferentes regiões do Brasil. A investigação objetivou refletir sobre o processo de constituição docente dessas professoras, voltando o olhar para as experiências pessoais e profissionais com as linguagens relacionadas à arte, ao corpo e à expressão corporal. Os dados/achados foram produzidos por meio de narrativas das professoras em entrevistas individuais e encontros coletivos com a equipe de pesquisa. Nessa comunicação, dialogamos com as narrativas das 15 professoras negras participantes do estudo, buscando destacar suas trajetórias de constituição docente e as suas práticas pedagógicas, tendo em vista os atravessamentos de uma sociedade racista e patriarcal. Os achados mostraram que a família exerceu forte influência na escolha pela profissão docente, que a identidade racial se dá em um complexo processo de desconstrução-construção desde a infância e que, no seu ofício de professoras na escola, elas buscam problematizar o racismo e promover uma educação afrorreferenciada em diálogo com a luta antirracista. Identificamos, por meio das narrativas das professoras, que os lugares de poder, dentro do sistema educativo, foram e ainda são ocupados por uma maioria branca que ainda dificulta ações voltadas à educação antirracista, mas que há inúmeras proposições no seu fazer pedagógico que confrontam esse cenário. Consideramos que a pesquisa colaborou para compreendermos que o racismo é um marcador social de opressão, violência e desigualdades que atravessa a vida dessas professoras negras desde a sua infância, passando pela formação escolar e profissional, até os dias atuais.

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