Artigo Anais III CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

SOBRE ENSINAR O QUE NÃO SE SABE: OS LIMITES DA RAZÃO

Palavra-chaves: RACIONALISMO, INCERTEZAS, ILUSÕES Comunicação Oral (CO) Fundamentos da Educação
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Publicado em 05 de outubro de 2016

Resumo

Cegos pelo iluminismo de uma razão indolente, instrumental e racionalista, quase nada ensinamos sobre as inúmeras limitações que envolvem a construção do conhecimento e as impossibilidades envolvidas no ato humano de conhecer. Quando cientistas e especialistas batem o martelo, parece que aos outros, resta apenas, a possibilidade do silêncio obsequioso. Se eles sabem o que dizem e o que fazem, possuem ou estão possuídos pela razão que lhes confere o direito absoluto de julgar, a ciência “normal” e seus aliados, assumem uma postura dogmática, semelhante a da religião que prometeram desbancar. Em tais contextos, é muito importante alimentar aquela honestidade intelectual de ensinar o que não se sabe, apresentando para a sociedade e para si mesmo os limites de nossa ciência e de nossa erudição. Nesta comunicação objetivamos apresentar e discutir a posição de dois consagrados autores contemporâneos que, assim como muitos pensadores do passado, também debruçaram-se sobre essa persistente e recorrente questão. Neste esforço, procuramos atrair para um mesmo debate, os pontos de vista do sociólogo francês Edagar Morin e do sociólogo português Boaventura Santos que, a partir do auxílio de outros pensadores, construíram uma importante crítica ao racionalismo moderno, suas corajosas promessas e perigosas certezas. Pensamos que uma reflexão dessa natureza possa auxiliar na identificação daqueles cenários educativos que foram e continuam sendo interditados pela arrogância de uma razão unidimensional.

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