Artigo Anais II CONIDIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

ESTERÓTIPOS DE GÊNERO MASCULINO NO SEMIÁRIDO E IMPLICAÇÕES PARA OS CUIDADOS EM SAÚDE

Palavra-chaves: GÊNERO MASCULINO, NORDESTE, SAÚDE DO HOMEM Comunicação Oral (CO) AT 10 - Saúde: ciência e saberes no Semiárido
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Publicado em 18 de dezembro de 2017

Resumo

O Gênero pode ser entendido como uma construção cultural que determina expectativas sociais e papéis pertinentes a homens e mulheres, definindo a relação entre os sexos com base em comportamentos relacionados a concepção de feminino ou masculino, cristalizando estilos que reproduzem o imperativo heterossexual. Nessa perspectiva, os cuidados a saúde não são culturalmente vistos como uma prática masculina, rotulando o distanciamento da figura do homem com os serviços de saúde, existindo uma ampla discussão sobre a estereotipação da masculinidade como fator impeditivo para adoção de um estilo de vida saudável, estando os homens mais propícios as condições severas e crônicas de saúde, além de irem com menor frequência aos serviços de Atenção Básica quando comparado as mulheres. No nordeste ocorre resistência na implementação de estratégias para a saúde do homem devido a concepção cultural do gênero masculino como “cabra macho”, ocasionando sofrimento físico e emocional do paciente e de sua família, na luta pela conservação da qualidade de vida dessas pessoas. Mediante o exposto pretende-se discutir a questão do gênero masculino no nordeste e suas implicações para os cuidados de saúde. Trata-se de revisão integrativa realizada utilizando artigos científicos consultados a partir de diferentes bases de dados eletrônicas, como a Biblioteca Virtual em Saúde, Scientific Electronic Library Online (SciELO), entre outras. Para o levantamento dos dados foram utilizados Descritores em Ciências da Saúde (DeCs), a saber: “masculinidade”, “assistência integral a saúde” conectados pelo booleano AND. Além disso, foram utilizados para elaboração da presente pesquisa, artigos nacionais não contempladas na busca, mas que atendiam aos critérios de inclusão. Os critérios para seleção dos estudos foram: artigos escritos em português que abordassem o tema proposto com texto disponível gratuitamente na íntegra e publicados entre 2007 e 2017, sendo excluídos editorial, carta, monografias, dissertações e teses. A partir das buscas foram localizados e selecionados 05 artigos que compõe o universo total pesquisado. Destes, dois estudos analisaram de modo geral, as intervenções feitas na saúde do homem e a relação com as noções de gênero, dois especificaram os cuidados do homem na Atenção Primária a Saúde e um discutia a questão de gênero no nordeste. O levantamento bibliográfico revelou que a saúde do homem é negligenciada em detrimento dos aspectos culturais que permeiam a masculinidade como sinônimo de virilidade e força, dificultando a adoção de práticas preventivas e do autocuidado. Concluímos que é predominante na literatura relatos da ausência dos homens na atenção à saúde, pela concepção cultural do gênero masculino e pela falta de estratégias especificas para esse público, embora já tenham ocorrido mudanças significativa nesse cenário no âmbito da Atenção Básica mediante a Política Nacional de Saúde do Homem. Vale evidenciar, que existe a necessidade dos profissionais se aperfeiçoarem na saúde do homem, principalmente no que concerne a população nordestina que possui uma caracterização de gênero masculino afinada com ideias de preconceito, estando essa noção bastante enraizadas na cultura popular.

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