A maioria dos países tem apresentado como característica demográfica, o envelhecimento populacional. Há várias teorias que visam explicar o processo de envelhecimento, sendo que a mais popular é a teoria do estresse oxidativo, onde ocorre produção de radicais livres ou “espécies reativas de oxigênio (EROs) ”. As concentrações de EROs presentes no organismo são reguladas pelos antioxidantes, moléculas capazes de reduzir o dano celular, advindos principalmente da alimentação. Alimentos com propriedade antioxidante como o morango que contém antocianina e o resveratrol presente no vinho e no amendoim. O estudo foi desenvolvido por meio de uma revisão bibliográfica utilizando critérios de inclusão artigos publicados nos últimos 8 anos relacionados ao envelhecimento e estresse oxidativo, onde foram selecionados 15 artigos. Em comum os trabalhos ressaltaram a teoria do envelhecimento por estresse oxidativo evidenciando ainda, a importância do consumo de compostos antioxidantes, uma vez que, apenas o sistema de defesa endógeno não seria o suficiente para combater as EROs. Em conclusão, estudos mostram que uma das principais causas do envelhecimento humano se relaciona diretamente com o estresse oxidativo, mostrando dessa forma que, para melhorar as condições de vida dessa população ou até mesmo retardar o processo de envelhecimento são necessárias práticas de conscientização da importância de uma boa alimentação, com inclusão de alimentos que contenham antioxidantes.