Artigo Anais do Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-060-8

PERCEPÇÃO DA VEGETAÇÃO NATIVA BRASILEIRA: IMPACTOS DE UM PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA UFMG JUNTO À EDUCAÇÃO BÁSICA DE MARIANA-MG

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Publicado em 17 de novembro de 2025

Resumo

O rompimento da barragem de Fundão em Mariana (MG), em 2015, gerou sérios impactos socioambientais. Esse crime incentivou diversas ações de educação ambiental crítica nas comunidades afetadas. Em resposta, o Programa de Extensão da Estação Ecológica da UFMG (PROECO), em parceria com o Ministério Público Estadual de Minas Gerais, desenvolveu, em 2023, o projeto “Educação Ambiental: ações de extensão e pesquisa junto à Educação Básica do município de Mariana”. Em 2025, o distrito de Barro Branco passou a integrar ativamente a iniciativa, com a elaboração de um cronograma anual de atividades em conjunto com a Escola Municipal de Barro Branco. A presente pesquisa teve como objetivo avaliar os efeitos das intervenções pedagógicas do projeto, comparando a percepção das crianças sobre a vegetação brasileira antes e depois das atividades. Foi realizada uma visita na escola, em 27 de maio, em que foi feita uma oficina com 25 crianças de 6 a 11 anos, na qual se discutiram temas como monocultura, agricultura familiar, mineração e desmatamento. As crianças também foram convidadas a desenhar uma planta de sua preferência, permitindo identificar as espécies conhecidas por elas, considerando que o desenho constitui uma linguagem para a criança, tão significativo como o gesto ou a fala. Foram produzidos 25 desenhos, representando sete espécies: Jabuticabeira, Mangueira, Laranjeira, Bananeira, Macieira, Roseira e Bambuzal. Dentre essas, quase todas são exóticas, com exceção de uma, a Jabuticabeira. Esse resultado revelou uma percepção limitada das crianças sobre espécies nativas, possivelmente influenciada pela urbanização, mídia e ensino escolar. Na segunda atividade, em 13 de junho, os mesmos alunos visitaram a Estação Ecológica da UFMG, onde participaram de uma trilha guiada. Os educadores ambientais abordaram aspectos da fauna e flora locais, destacando várias árvores nativas e seus usos tradicionais. Após a visita, foram solicitados novos desenhos sobre o que mais lhes chamou a atenção. Dentre os 23 desenhos coletados, as plantas representadas foram: Macaúba, Copaíba, Jatobá, Paineira e Bambuzal. Logo, 80% retratavam espécies nativas, contrastando com os 14% de espécies brasileiras registradas anteriormente. Os resultados demonstram que as atividades do PROECO promoveram mudanças significativas na percepção das crianças sobre a vegetação nativa, evidenciando o potencial da educação ambiental para o conhecimento e a conservação da biodiversidade. Além disso, o uso comparativo de desenhos se mostrou uma metodologia eficaz para avaliar esse impacto, sendo recomendado para continuidade e aprimoramento em ações futuras do projeto.

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