Artigo Anais do Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-060-8

DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS NO BAIXO RIO DOCE (ES)

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Publicado em 17 de novembro de 2025

Resumo

A bacia do Rio Doce por décadas vem sofrendo com as atividades humanas e em 2015, sofreu impacto do rompimento da barragem de rejeito de Fundão, em Mariana - MG. O objetivo deste estudo foi avaliar a tendência da variação espaço-temporal da estrutura e composição de macroinvertebrados bentônicos em seis anos de monitoramento após a passagem da lama. Este estudo foi realizado na parte baixa da bacia do Rio Doce no estado do Espírito Santo entre dezembro de 2019 a julho de 2024, compreendendo um total de 12 estações amostrais agrupadas em ambientes lóticos (Calha do Rio Doce e Tributários) e ambientes lênticos (Lagos e Reservatórios). Três amostras de sedimento foram coletadas trimestralmente em cada estação amostral com amostradores de macroinvertebrados. As amostras foram fixadas com formalina 4% e transportadas para o laboratório e, em seguida, foram lavadas e triadas com auxílio de microscópio estereoscópico. Os táxons foram identificados ao menor nível taxonômico possível e, com os dados de riqueza taxonômica e densidade, foram avaliadas as tendências espaço-temporais. As diferenças sazonais entre os períodos chuvoso e seco foram analisadas utilizando a análise de variância ANOVA; o compartilhamento de táxons entre os ambientes foi expresso por diagrama de Venn. Além disso, foi avaliada a abundância relativa dos táxons mais representativos e da distribuição temporal dos grupos tróficos funcionais. As análises foram realizadas no software R-Studio. Foi observada uma tendência de aumento da riqueza e da densidade nos ambientes avaliados. A riqueza foi significativamente maior (p<0,05) no período seco nos Lagos e Tributários, enquanto, a densidade foi significativamente maior (p<0,05) no período seco no ambiente Rio Doce. A calha do Rio Doce compartilha com os Tributários 23 táxons exclusivos, com os Lagos 9 táxons, Reservatórios 2 táxons e 53 táxons são compartilhados entre todos os ambientes. A abundância relativa apresentou predominância de cinco grupos principais (Diptera: Chironomidae, Gastrópodes: Hydrobiidae, Annelida: Oligochaeta, Bivalvia: Corbiculidae e Heteroptera: Notonectidae) em todos os ambientes e períodos sazonais. No ambiente calha do Rio Doce, foi observada maior proporção de coletores-catadores e, nos Tributários, de raspadores. Nos ambientes Lagos, foi observada maior proporção de coletores-catadores e raspadores, enquanto nos Reservatórios, de raspadores. Embora os dados evidenciem uma tendência de aumento da riqueza nos ambientes avaliados, principalmente na calha do Rio Doce e Tributários, o cenário ainda é preocupante e os resultados destacam a predominância de assembleias de macroinvertebrados associadas a ambientes impactados.

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