Artigo Anais do Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-060-8

DESOVA E DISPERSÃO DE LARVAS DE ESPÉCIES EXÓTICAS NO BAIXO RIO DOCE COMO INDICADOR DE ALTERAÇÕES AMBIENTAIS

Palavra-chaves: , , , , Pôster ST 07 - Impactos na biota aquática, costeira e marinha Bacia do Rio Doce
"2025-11-17" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1845 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 123914
    "edicao_id" => 434
    "trabalho_id" => 68
    "inscrito_id" => 393
    "titulo" => "DESOVA E DISPERSÃO DE LARVAS DE ESPÉCIES EXÓTICAS NO BAIXO RIO DOCE COMO INDICADOR DE ALTERAÇÕES AMBIENTAIS"
    "resumo" => "O rompimento da barragem de Mariana em 2015 alterou profundamente os ecossistemas aquáticos do rio Doce, favorecendo a dispersão e o estabelecimento de espécies não nativas. O monitoramento do ictioplâncton realizado pelo PMBA/Fest entre dezembro de 2020 e setembro de 2024 registrou pelo menos 6 espécies exóticas em reprodução ativa na bacia, incluindo Cichla kelberi, Oreochromis niloticus, Pygocentrus nattereri, Clarias gariepinus, Pterygoplichthys pardalis, e Salminus brasiliensis. Além disso, foram registradas larvas de Prochilodus spp., grupo que abrange tanto a espécie nativa P. vimboides quanto as exóticas P. costatus e P. argenteus. As maiores densidades ocorreram na calha e na foz, com destaque para 47,2 larvas/10 m³ de P. nattereri em Linhares (RDO 15) e 10,5 larvas/10 m³ de O. niloticus em Colatina (RDO 12). Os reservatórios de Aimorés e Mascarenhas também apresentaram registros de larvas exóticas, reforçando que ambientes lênticos são mais propícios à permanência dessas espécies. Os resultados indicam que a reprodução das exóticas ocorre de forma concomitante à de espécies nativas, gerando risco de competição por habitats de desova e áreas de desenvolvimento larval. A presença contínua e crescente de larvas exóticas ao longo dos anos confirma o estabelecimento dessas espécies na bacia e representa ameaça à manutenção da ictiofauna nativa. Esses achados evidenciam que, além dos impactos do desastre de Mariana, a introdução e o sucesso reprodutivo de espécies exóticas configuram um dos principais desafios para a conservação e manejo do rio Doce."
    "modalidade" => "Pôster"
    "area_tematica" => "ST 07 - Impactos na biota aquática, costeira e marinha Bacia do Rio Doce"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO__EV207_ID393_TB68_08102025154823.pdf"
    "created_at" => "2025-11-17 09:57:54"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "VICTOR AUGUSTO DE QUEIROZ BATISTA"
    "autor_nome_curto" => "VICTOR QUEIROZ"
    "autor_email" => "dequeirozvictor@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA (UFV)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-congresso-sobre-restauracao-ambiental-em-areas-degradadas-por-desastres-antropicos"
    "edicao_nome" => "Anais do Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos"
    "edicao_evento" => "Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/restaura/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "691b0aa328684_17112025084435.png"
    "data_publicacao" => "2025-11-17"
    "edicao_publicada_em" => "2025-11-14 08:32:49"
    "publicacao_id" => 131
    "publicacao_nome" => "Revista Restaura +"
    "publicacao_codigo" => "978-65-5222-060-8"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 123914
    "edicao_id" => 434
    "trabalho_id" => 68
    "inscrito_id" => 393
    "titulo" => "DESOVA E DISPERSÃO DE LARVAS DE ESPÉCIES EXÓTICAS NO BAIXO RIO DOCE COMO INDICADOR DE ALTERAÇÕES AMBIENTAIS"
    "resumo" => "O rompimento da barragem de Mariana em 2015 alterou profundamente os ecossistemas aquáticos do rio Doce, favorecendo a dispersão e o estabelecimento de espécies não nativas. O monitoramento do ictioplâncton realizado pelo PMBA/Fest entre dezembro de 2020 e setembro de 2024 registrou pelo menos 6 espécies exóticas em reprodução ativa na bacia, incluindo Cichla kelberi, Oreochromis niloticus, Pygocentrus nattereri, Clarias gariepinus, Pterygoplichthys pardalis, e Salminus brasiliensis. Além disso, foram registradas larvas de Prochilodus spp., grupo que abrange tanto a espécie nativa P. vimboides quanto as exóticas P. costatus e P. argenteus. As maiores densidades ocorreram na calha e na foz, com destaque para 47,2 larvas/10 m³ de P. nattereri em Linhares (RDO 15) e 10,5 larvas/10 m³ de O. niloticus em Colatina (RDO 12). Os reservatórios de Aimorés e Mascarenhas também apresentaram registros de larvas exóticas, reforçando que ambientes lênticos são mais propícios à permanência dessas espécies. Os resultados indicam que a reprodução das exóticas ocorre de forma concomitante à de espécies nativas, gerando risco de competição por habitats de desova e áreas de desenvolvimento larval. A presença contínua e crescente de larvas exóticas ao longo dos anos confirma o estabelecimento dessas espécies na bacia e representa ameaça à manutenção da ictiofauna nativa. Esses achados evidenciam que, além dos impactos do desastre de Mariana, a introdução e o sucesso reprodutivo de espécies exóticas configuram um dos principais desafios para a conservação e manejo do rio Doce."
    "modalidade" => "Pôster"
    "area_tematica" => "ST 07 - Impactos na biota aquática, costeira e marinha Bacia do Rio Doce"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO__EV207_ID393_TB68_08102025154823.pdf"
    "created_at" => "2025-11-17 09:57:54"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "VICTOR AUGUSTO DE QUEIROZ BATISTA"
    "autor_nome_curto" => "VICTOR QUEIROZ"
    "autor_email" => "dequeirozvictor@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA (UFV)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-congresso-sobre-restauracao-ambiental-em-areas-degradadas-por-desastres-antropicos"
    "edicao_nome" => "Anais do Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos"
    "edicao_evento" => "Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/restaura/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "691b0aa328684_17112025084435.png"
    "data_publicacao" => "2025-11-17"
    "edicao_publicada_em" => "2025-11-14 08:32:49"
    "publicacao_id" => 131
    "publicacao_nome" => "Revista Restaura +"
    "publicacao_codigo" => "978-65-5222-060-8"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 17 de novembro de 2025

Resumo

O rompimento da barragem de Mariana em 2015 alterou profundamente os ecossistemas aquáticos do rio Doce, favorecendo a dispersão e o estabelecimento de espécies não nativas. O monitoramento do ictioplâncton realizado pelo PMBA/Fest entre dezembro de 2020 e setembro de 2024 registrou pelo menos 6 espécies exóticas em reprodução ativa na bacia, incluindo Cichla kelberi, Oreochromis niloticus, Pygocentrus nattereri, Clarias gariepinus, Pterygoplichthys pardalis, e Salminus brasiliensis. Além disso, foram registradas larvas de Prochilodus spp., grupo que abrange tanto a espécie nativa P. vimboides quanto as exóticas P. costatus e P. argenteus. As maiores densidades ocorreram na calha e na foz, com destaque para 47,2 larvas/10 m³ de P. nattereri em Linhares (RDO 15) e 10,5 larvas/10 m³ de O. niloticus em Colatina (RDO 12). Os reservatórios de Aimorés e Mascarenhas também apresentaram registros de larvas exóticas, reforçando que ambientes lênticos são mais propícios à permanência dessas espécies. Os resultados indicam que a reprodução das exóticas ocorre de forma concomitante à de espécies nativas, gerando risco de competição por habitats de desova e áreas de desenvolvimento larval. A presença contínua e crescente de larvas exóticas ao longo dos anos confirma o estabelecimento dessas espécies na bacia e representa ameaça à manutenção da ictiofauna nativa. Esses achados evidenciam que, além dos impactos do desastre de Mariana, a introdução e o sucesso reprodutivo de espécies exóticas configuram um dos principais desafios para a conservação e manejo do rio Doce.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.