MAPEAMENTO DA BIODIVERSIDADE DE FUNGOS DA BACIA DO RIO DOCE ATRAVÉS DO DNA AMBIENTAL
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Como essas alterações impactam a biodiversidade do solo? Uma abordagem eficaz para investigar essa questão é o DNA ambiental (eDNA), que permite o monitoramento abrangente das comunidades fúngicas, incluindo espécies crípticas ou raras, mesmo na ausência de organismos visíveis. O estudo foi realizado em cinco localidades da Bacia do Rio Doce: Mariana, Rio Casca, Ipatinga, Conselheiro Pena e Aimorés. Em cada localidade, foram selecionadas três áreas de referência e três áreas impactadas pelo rompimento da barragem de Fundão. Cada área contou com 15 parcelas demarcadas, totalizando 450 parcelas ao longo de todas as localidades. Em cada parcela, foram coletados cinco pontos amostrais (nos quatro vértices e no centro), resultando em 2.250 pontos amostrais para análise de eDNA das comunidades fúngicas do solo. A análise de DNA ambiental de quase todas as áreas estudadas foi analisada, com exceção de Ipatinga. 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