Artigo Anais do Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-060-8

MORFOLOGIA E FREQUÊNCIA DE ESTÁGIO DE MATURAÇÃO GONADAL DE PEIXES NO BAIXO CURSO DA BACIA DO RIO DOCE, SUDESTE DO BRASIL

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Publicado em 17 de novembro de 2025

Resumo

A ictiofauna do baixo curso da bacia do rio Doce está sob pressão de diversas atividades antrópicas. Em 2015, sofreu o impacto do rompimento da barragem de Fundão em Mariana (MG), quando as toneladas de lama despejadas causaram uma grande mortandade de peixes e contaminação da água. O estudo da morfologia e frequência do estágio de maturação gonadal (EMG) das espécies no trecho capixaba do rio Doce busca entender as condições fisiológicas reprodutivas que podem levar à recuperação, dispersão e adaptação dessas espécies em diferentes habitats. Os peixes foram coletados em trechos da calha do rio Doce, Lagos, Tributários e Reservatórios com redes de emalhar e tarrafa. As coletas dos peixes ocorreram de forma mensal, no período de outubro/2018 a maio/2022, e trimestral, entre agosto/2022 e julho/2024. Foram realizadas análises da morfologia gonadal e da frequência semestral nos períodos chuvoso e seco dos estágios de maturação gonadal (EMG) de fêmeas (F1: repouso, F2: maturação, F3: maduro e F4: desovado) em espécies nativas e introduzidas. Os fragmentos de gônadas previamente fixados foram submetidos às técnicas histológicas de rotina clássicas para análises macroscópicas e microscópicas. As características morfológicas apresentaram padrões normais do desenvolvimento ovariano, apresentando ovócitos primários e secundários íntegros nas diferentes espécies. Entretanto, foi registrada a presença de alterações histopatológicas nos ovócitos secundários com a presença de liquefação de vitelo, sendo característica de desregulação endócrina. A frequência relativa dos estágios F1 e F2 no período seco, predominou em fêmeas nativas e introduzidas em todos os ambientes analisados, quando comparado ao período chuvoso. Os estágios F3 e F4 foram registrados com maior frequência relativa no período chuvoso em todos os ambientes analisados. Na calha do rio Doce e nos Tributários, as espécies introduzidas mostraram maior frequência relativa de F4 do que as espécies nativas, caracterizando melhor condição reprodutiva das espécies introduzidas nesses ambientes. Estes resultados mostram a importância do monitoramento para detectar alterações morfológicas e frequência do EMG que possam comprometer as populações de peixes de forma direta ou indireta a curto, médio e longo prazo, decorrentes da contaminação da água, além de fornecer subsídios para implementação de políticas de recuperação e conservação a fim de proteger a biodiversidade aquática.

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