Artigo Anais do Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-060-8

EROSÃO GENÉTICA DO PEIXE BENTÔNICO DELTURUS CARINOTUS APÓS O DESASTRE DA BARRAGEM DO FUNDÃO NO RIO DOCE

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Publicado em 17 de novembro de 2025

Resumo

Em 2015, o rompimento da barragem de rejeitos de Fundão (Mariana, MG) liberou toneladas de rejeitos de mineração no Rio Doce, resultando em um dos desastres ambientais mais graves do mundo. No entanto, a extensão dos impactos do desastre sobre a diversidade genética e a estrutura das populações de peixes na bacia do Rio Doce permanece incerta. Este estudo teve como objetivo avaliar a diversidade e a estrutura genética do peixe bentônico Delturus carinotus comparando dados pré-desastre (2011) e pós-desastre (2023) de dois locais: o canal do Rio Doce (DC), diretamente afetado pela lama, e o Rio José Pedro (JP), um tributário não afetado pela lama e assim utilizado como grupo controle. Um total de 80 sequências de DNA mitocondrial da região controle (D-loop), 64 de COI e 72 de 12S de D. carinotus foram concatenadas e analisadas, usando 29 peixes coletados no período pré-desastre e 51 peixes no pós-desastre. Observamos uma diminuição nas diversidades nucleotídica e haplótípica e no número de haplótipos no período pós-desastre em comparação ao período pré-desastre para calha e grupo controle. As comparações de FST par-a-par entre populações pré e pós-desastre foi significativo apenas para o grupo controle (FST = 0,17047, p = 0,00586 ± 0,0026). As análises de distribuição de mismatch revelaram um pico de alta frequência de diferenças par a par iguais a zero no período pós-desastre para ambos os locais, e uma mudança contrastante no padrão demográfico para o grupo controle, de uma distribuição multimodal no pré-desastre para uma distribuição unimodal no pós-desastre. A redução observada na variabilidade genética temporal nos locais afetados e também no local utilizado como controle, não afetado pela lama, é crítica para a conservação de populações de peixes afetadas por desastres ambientais, pois a baixa diversidade genética para recolonizar a bacia do rio Doce, severamente impactada, pode comprometer o potencial adaptativo de longo prazo e resiliência evolutiva desta espécie.

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