CICATRIZES QUE NÃO CICATRIZAM: IMPACTOS DOS REJEITOS DE MINERAÇÃO A DINÂMICA DE DECOMPOSIÇÃO DAS ESPÉCIES DA BACIA DO RIO DOCE
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Oito anos após o desastre, este estudo avaliou como os rejeitos de mineração afetam a decomposição da serapilheira, processo essencial para a ciclagem de nutrientes e a regeneração florestal. A pesquisa foi realizada em cinco regiões da bacia (Mariana, Rio Casca, Ipatinga, Conselheiro Pena e Aimorés), abrangendo as estações seca e chuvosa e comparando solos de referência e solos impactados. Foram aplicadas duas abordagens: o índice padronizado Tea Bag Index (TBI), para estimar a taxa de decomposição (k) e o fator de estabilização (S), e uma versão modificada do TBI, que avaliou a decomposição da serapilheira de três espécies nativas por região e da gramínea invasora Urochloa decumbens. Os resultados mostraram que o TBI padronizado não apresentou diferenças significativas entre áreas de referência e impactadas, indicando baixa sensibilidade do método à contaminação. Em contrapartida, a decomposição da serapilheira nativa foi altamente influenciada pelas condições edáficas alteradas. 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