Artigo Anais do Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-060-8

IMPACTOS ANTRÓPICOS EM FLORESTAS ECOTONAIS E EM SUAS COMUNIDADES DE INSETOS VETORES DE ARBOVÍRUS

Palavra-chaves: , , , , Pôster ST 05 - Consequências ecológicas do desastre de Mariana: panorama e perspectivas de mitigação
"2025-11-17" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1845 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 123920
    "edicao_id" => 434
    "trabalho_id" => 74
    "inscrito_id" => 155
    "titulo" => "IMPACTOS ANTRÓPICOS EM FLORESTAS ECOTONAIS E EM SUAS COMUNIDADES DE INSETOS VETORES DE ARBOVÍRUS"
    "resumo" => "As florestas ripárias são zonas ecotonais fundamentais entre os sistemas terrestres e aquáticos, sustentando elevada biodiversidade e importantes funções ecossistêmicas. Contudo, essas áreas vêm sendo crescentemente degradadas por atividades humanas, como a urbanização e a contaminação por metais. Essa alteração ambiental favorece espécies com potencial para se tornarem dominantes na comunidade, o que é especialmente preocupante quando envolvem dípteros hematófagos vetores de arbovírus, como os mosquitos da família Culicidae. Neste estudo, avaliamos o potencial das espécies de Culicidae como bioindicadoras em áreas submetidas a diferentes níveis de impacto antrópico. Hipotetizamos que a abundância e a riqueza de espécies seriam maiores em ambientes preservados e que a composição de espécies variaria conforme o grau de perturbação humana. Os mosquitos foram amostrados em florestas ripárias distribuídas em três tipos de ambiente: conservado, urbano e urbano contaminado por rejeitos de mineração. As coletas ocorreram durante as estações chuvosas de 2020 e 2021, nos trechos alto e médio da bacia do rio Doce. Utilizamos armadilhas luminosas CDC e Shannon, além de captura ativa de adultos com redes entomológicas na vegetação. A diversidade dada pela riqueza e abundância médias, foi analisada por meio de modelos lineares generalizados (GLMs) com distribuição Gaussiana, tendo o tipo de ambiente como variável preditora e a altitude como covariável. A composição de espécies foi avaliada por PERMANOVA e visualizada por meio de NMDS. Como esperado, os ambientes conservados apresentaram maior riqueza e abundância de espécies, enquanto as áreas urbanas contaminadas exibiram os menores valores. A composição de espécies também diferiu significativamente entre os ambientes, com maior dissimilaridade entre áreas conservadas e urbanas contaminadas. Culex (Culex) sp. e Culex habilitator foram mais frequentes em áreas preservadas, ao passo que Culex (Melanoconion) sp. e Culex saltanensis predominaram nos ambientes urbano e contaminado, respectivamente. Esses resultados indicam que a riqueza e a composição das espécies de Culicidae respondem sensivelmente às alterações ambientais, reforçando o potencial desse grupo como bioindicador em contextos de urbanização e contaminação associada à mineração."
    "modalidade" => "Pôster"
    "area_tematica" => "ST 05 - Consequências ecológicas do desastre de Mariana: panorama e perspectivas de mitigação"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO__EV207_ID155_TB74_12112025172000.pdf"
    "created_at" => "2025-11-17 09:57:54"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "MARIA FERNANDA BRITO DE ALMEIDA"
    "autor_nome_curto" => "MARIA FERNANDA"
    "autor_email" => "febritobio@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO (UFOP)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-congresso-sobre-restauracao-ambiental-em-areas-degradadas-por-desastres-antropicos"
    "edicao_nome" => "Anais do Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos"
    "edicao_evento" => "Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/restaura/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "691b0aa328684_17112025084435.png"
    "data_publicacao" => "2025-11-17"
    "edicao_publicada_em" => "2025-11-14 08:32:49"
    "publicacao_id" => 131
    "publicacao_nome" => "Revista Restaura +"
    "publicacao_codigo" => "978-65-5222-060-8"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 123920
    "edicao_id" => 434
    "trabalho_id" => 74
    "inscrito_id" => 155
    "titulo" => "IMPACTOS ANTRÓPICOS EM FLORESTAS ECOTONAIS E EM SUAS COMUNIDADES DE INSETOS VETORES DE ARBOVÍRUS"
    "resumo" => "As florestas ripárias são zonas ecotonais fundamentais entre os sistemas terrestres e aquáticos, sustentando elevada biodiversidade e importantes funções ecossistêmicas. Contudo, essas áreas vêm sendo crescentemente degradadas por atividades humanas, como a urbanização e a contaminação por metais. Essa alteração ambiental favorece espécies com potencial para se tornarem dominantes na comunidade, o que é especialmente preocupante quando envolvem dípteros hematófagos vetores de arbovírus, como os mosquitos da família Culicidae. Neste estudo, avaliamos o potencial das espécies de Culicidae como bioindicadoras em áreas submetidas a diferentes níveis de impacto antrópico. Hipotetizamos que a abundância e a riqueza de espécies seriam maiores em ambientes preservados e que a composição de espécies variaria conforme o grau de perturbação humana. Os mosquitos foram amostrados em florestas ripárias distribuídas em três tipos de ambiente: conservado, urbano e urbano contaminado por rejeitos de mineração. As coletas ocorreram durante as estações chuvosas de 2020 e 2021, nos trechos alto e médio da bacia do rio Doce. Utilizamos armadilhas luminosas CDC e Shannon, além de captura ativa de adultos com redes entomológicas na vegetação. A diversidade dada pela riqueza e abundância médias, foi analisada por meio de modelos lineares generalizados (GLMs) com distribuição Gaussiana, tendo o tipo de ambiente como variável preditora e a altitude como covariável. A composição de espécies foi avaliada por PERMANOVA e visualizada por meio de NMDS. Como esperado, os ambientes conservados apresentaram maior riqueza e abundância de espécies, enquanto as áreas urbanas contaminadas exibiram os menores valores. A composição de espécies também diferiu significativamente entre os ambientes, com maior dissimilaridade entre áreas conservadas e urbanas contaminadas. Culex (Culex) sp. e Culex habilitator foram mais frequentes em áreas preservadas, ao passo que Culex (Melanoconion) sp. e Culex saltanensis predominaram nos ambientes urbano e contaminado, respectivamente. Esses resultados indicam que a riqueza e a composição das espécies de Culicidae respondem sensivelmente às alterações ambientais, reforçando o potencial desse grupo como bioindicador em contextos de urbanização e contaminação associada à mineração."
    "modalidade" => "Pôster"
    "area_tematica" => "ST 05 - Consequências ecológicas do desastre de Mariana: panorama e perspectivas de mitigação"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO__EV207_ID155_TB74_12112025172000.pdf"
    "created_at" => "2025-11-17 09:57:54"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "MARIA FERNANDA BRITO DE ALMEIDA"
    "autor_nome_curto" => "MARIA FERNANDA"
    "autor_email" => "febritobio@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO (UFOP)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-congresso-sobre-restauracao-ambiental-em-areas-degradadas-por-desastres-antropicos"
    "edicao_nome" => "Anais do Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos"
    "edicao_evento" => "Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/restaura/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "691b0aa328684_17112025084435.png"
    "data_publicacao" => "2025-11-17"
    "edicao_publicada_em" => "2025-11-14 08:32:49"
    "publicacao_id" => 131
    "publicacao_nome" => "Revista Restaura +"
    "publicacao_codigo" => "978-65-5222-060-8"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 17 de novembro de 2025

Resumo

As florestas ripárias são zonas ecotonais fundamentais entre os sistemas terrestres e aquáticos, sustentando elevada biodiversidade e importantes funções ecossistêmicas. Contudo, essas áreas vêm sendo crescentemente degradadas por atividades humanas, como a urbanização e a contaminação por metais. Essa alteração ambiental favorece espécies com potencial para se tornarem dominantes na comunidade, o que é especialmente preocupante quando envolvem dípteros hematófagos vetores de arbovírus, como os mosquitos da família Culicidae. Neste estudo, avaliamos o potencial das espécies de Culicidae como bioindicadoras em áreas submetidas a diferentes níveis de impacto antrópico. Hipotetizamos que a abundância e a riqueza de espécies seriam maiores em ambientes preservados e que a composição de espécies variaria conforme o grau de perturbação humana. Os mosquitos foram amostrados em florestas ripárias distribuídas em três tipos de ambiente: conservado, urbano e urbano contaminado por rejeitos de mineração. As coletas ocorreram durante as estações chuvosas de 2020 e 2021, nos trechos alto e médio da bacia do rio Doce. Utilizamos armadilhas luminosas CDC e Shannon, além de captura ativa de adultos com redes entomológicas na vegetação. A diversidade dada pela riqueza e abundância médias, foi analisada por meio de modelos lineares generalizados (GLMs) com distribuição Gaussiana, tendo o tipo de ambiente como variável preditora e a altitude como covariável. A composição de espécies foi avaliada por PERMANOVA e visualizada por meio de NMDS. Como esperado, os ambientes conservados apresentaram maior riqueza e abundância de espécies, enquanto as áreas urbanas contaminadas exibiram os menores valores. A composição de espécies também diferiu significativamente entre os ambientes, com maior dissimilaridade entre áreas conservadas e urbanas contaminadas. Culex (Culex) sp. e Culex habilitator foram mais frequentes em áreas preservadas, ao passo que Culex (Melanoconion) sp. e Culex saltanensis predominaram nos ambientes urbano e contaminado, respectivamente. Esses resultados indicam que a riqueza e a composição das espécies de Culicidae respondem sensivelmente às alterações ambientais, reforçando o potencial desse grupo como bioindicador em contextos de urbanização e contaminação associada à mineração.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.