Artigo Anais do Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-060-8

DINÂMICA ESPACIAL DO USO E COBERTURA DA TERRA NA BACIA DO RIO DOCE DE 1985 A 2024

Palavra-chaves: MAPBIOMAS, USO E COBERTURA DA TERRA, BACIA DO RIO DOCE, DINÂMICA TEMPORAL, GEOPROCESSAMENTO Pôster ST 08 - Conservação, Restauração e Políticas públicas
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Publicado em 17 de novembro de 2025

Resumo

As mudanças no uso e cobertura da terra constituem um dos principais vetores de transformação ambiental em bacias hidrográficas, impactando diretamente a dinâmica do ciclo hidrológico. A substituição de áreas naturais por pastagens, agricultura ou zonas urbanas altera a infiltração, o escoamento superficial, a evapotranspiração e a recarga de aquíferos, interferindo também na qualidade da água e nos fluxos de sedimentos. A redução da cobertura florestal, por exemplo, diminui a interceptação da chuva e a retenção de umidade no solo, aumentando a erosão, enquanto a urbanização intensifica o escoamento superficial e reduz a recarga subterrânea. Nesse contexto, compreender as trajetórias históricas de uso e cobertura da terra é fundamental para orientar políticas públicas e práticas de manejo sustentável. Este estudo analisa a dinâmica do uso e cobertura da terra na Bacia do rio Doce de 1985 a 2024, com base nos dados anuais do projeto MapBiomas (coleção mais recente). Foram utilizados rasters anuais de uso e cobertura, recortados pela delimitação oficial da bacia, e aplicadas estatísticas zonais para quantificação da área por classe. Os resultados revelam que a Formação Florestal apresentou retração de 31,1% em 1985 para 27,7% em 2024, correspondendo a uma perda de 3,4 pontos percentuais (~0,087% ao ano). A Formação Savânica reduziu-se de 1,9% para 1,7% no mesmo período. A Pastagem, classe predominante, passou de 48,3% para 45,6%, uma diminuição de 2,6 pontos percentuais (~0,068% ao ano). Em contrapartida, a Área Urbanizada apresentou crescimento expressivo, aumentando de 0,3% para 0,7% da bacia, equivalente a 0,44 pontos percentuais e uma taxa anual de 0,011%. Outras classes, como agricultura temporária e corpos d’água, mantiveram participação menos expressiva e estável. De modo geral, a análise evidencia a redução relativa da vegetação nativa e a expansão de áreas urbanas, em paralelo à manutenção da predominância agropecuária. Esses resultados reforçam a necessidade de estratégias de conservação e restauração florestal, bem como de planejamento urbano sustentável, visto que as alterações na cobertura do solo influenciam diretamente os processos hidrológicos e a segurança hídrica em uma bacia de elevada importância socioambiental como a do Rio Doce.

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