Artigo Anais do Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-060-8

INFLUÊNCIA DOS AFLUENTES NA QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO DOCE: ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL COM BASE EM TRIOS DE PONTOS DE MONITORAMENTO

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Publicado em 17 de novembro de 2025

Resumo

Compreender como os afluentes modulam a qualidade da água de grandes rios é essencial para avaliar a resiliência e a heterogeneidade ambiental de sistemas impactados. Neste estudo, utilizamos dados coletados entre 2022 e 2024 para investigar se os principais afluentes do rio Doce no estado de Minas Gerais exercem efeito significativo sobre a calha principal. Foram analisados treze trios de pontos localizados a montante da confluência, logo a jusante e a uma distância maior da entrada do afluente, contemplando cinco variáveis físico-químicas (amônio, condutividade, fosfato, nitrato, sólidos totais em suspensão e turbidez). Os testes de Kruskal-Wallis indicaram variações temporais marcantes entre campanhas (p < 0.001) para todas as variáveis, refletindo forte sazonalidade e flutuações hidrológicas. Em termos espaciais, a maior parte dos trios avaliados (65%) não apresentaram diferenças significativas entre si. O Trio 1 (1A, 1B e 2), que representa a formação do rio Doce, no encontro dos rios Piranga e Carmo, apresentou diferenças significativas para praticamente todas as variáveis (exceto turbidez), destacando-se como zona de transição ambiental acentuada. O Trio 5, correspondendo à entrada do rio Santo Antônio, também mostraram múltiplas diferenças, sugerindo um efeito mais expressivo e que será melhor avaliado em futuras análises. Esses resultados indicam que, embora o rio Doce seja formado e alimentado pelos seus afluentes, esses não possuem o poder de gerar descontinuidades locais, sendo que a variação da qualidade da água do rio muda mais lentamente à medida que ele se dirige para o mar.

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