ESTUDO DA RESISTÊNCIA A METAIS PESADOS EM LARVAS DE LUTZOMYIA LONGIPALPIS PELA ALCALINIDADE INTESTINAL
"2025-11-17" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1845 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php #connection: "mysql" +table: "artigo" #primaryKey: "id" #keyType: "int" +incrementing: true #with: [] #withCount: [] +preventsLazyLoading: false #perPage: 15 +exists: true +wasRecentlyCreated: false #escapeWhenCastingToString: false #attributes: array:35 [ "id" => 123907 "edicao_id" => 434 "trabalho_id" => 61 "inscrito_id" => 183 "titulo" => "ESTUDO DA RESISTÊNCIA A METAIS PESADOS EM LARVAS DE LUTZOMYIA LONGIPALPIS PELA ALCALINIDADE INTESTINAL" "resumo" => "Lutzomyia longipalpis, principal vetor de Leishmania infantum no Brasil, apresenta um ciclo de vida em que as larvas se desenvolvem no solo. A presença de mecanismos de resistência a poluentes nesse ambiente pode favorecer sua sobrevivência, conferindo vantagem competitiva e, consequentemente, potencializando a transmissão da leishmaniose visceral. Um cenário semelhante pode estar ocorrendo nas áreas da bacia do Rio Doce afetadas pelos rejeitos de minério da Samarco, após o rompimento da barragem de contenção. Evidências preliminares de Dias e Ribeiro (2022) indicam que larvas expostas a metais dos rejeitos sobreviveram até a fase adulta, demonstrando resistência significativa a esses contaminantes. O pH alcalino de 10,5 no intestino médio anterior dessas larvas pode contribuir para a resistência aos metais pesados, pois o aumento de íons hidroxila (OH?) favorece a formação de hidróxidos insolúveis, diminuindo a biodisponibilidade dos metais. Com base no pH 10,5 do intestino médio anterior das larvas, observou-se que os sais de cobre e cádmio, precipitaram como hidróxidos insolúveis após a adição gradual de NaOH e menos de 1% do metal permaneceu em forma solúvel e biodisponível. Investigamos também a sobrevivência de larvas L3 de Lutzomyia longipalpis expostas a concentrações de cobre, cádmio, chumbo, mercúrio e ferro muito superiores às encontradas no latossolo da bacia do Rio Doce, após o desastre ambiental. Mesmo na condição de maior toxicidade, que resultou no efeito mais expressivo sobre a mortalidade, aproximadamente 50% das larvas sobreviveram. Apesar dos efeitos fisiológicos observados em altas concentrações, as larvas de L. longipalpis demonstram uma surpreendente tolerância, superando seus limites de resistência e completando o ciclo de vida. Para investigar a ocorrência do mecanismo de precipitação de íons metálicos, avaliou-se se as larvas de Lutzomyia longipalpis eliminam precipitados de metais pesados nas fezes. Para tanto, preparou-se uma ração contaminada com formas solúveis de chumbo (Pb) e cobre (Cu), a qual foi oferecida a dois grupos experimentais: um contendo larvas e outro sem larvas. A partir da análise das amostras, quantificou-se o metal solúvel presente utilizando Espectrometria de Massa com Plasma Indutivamente Acoplado (ICP-MS). Os resultados demonstraram que os grupos contendo larvas apresentaram concentrações significativamente menores de Cu e Pb solúveis, indicando que uma fração dos metais solúveis havia precipitado na forma de hidróxidos durante o processo digestivo das larvas. Isso demonstra a espantosa capacidade de tolerância das larvas ao ingerir metais pesados, permitindo que habitem ambientes altamente poluídos." "modalidade" => "Pôster" "area_tematica" => "ST 05 - Consequências ecológicas do desastre de Mariana: panorama e perspectivas de mitigação" "palavra_chave" => ", , , , " "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO__EV207_ID183_TB61_08102025122259.pdf" "created_at" => "2025-11-17 09:57:54" "updated_at" => null "ativo" => 1 "autor_nome" => "DAVI VIEGAS MELO" "autor_nome_curto" => "DAVI VIEGAS" "autor_email" => "d.viegasmelo@gmail.com" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-do-congresso-sobre-restauracao-ambiental-em-areas-degradadas-por-desastres-antropicos" "edicao_nome" => "Anais do Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos" "edicao_evento" => "Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos" "edicao_ano" => 2025 "edicao_pasta" => "anais/restaura/2025" "edicao_logo" => null "edicao_capa" => "691b0aa328684_17112025084435.png" "data_publicacao" => "2025-11-17" "edicao_publicada_em" => "2025-11-14 08:32:49" "publicacao_id" => 131 "publicacao_nome" => "Revista Restaura +" "publicacao_codigo" => "978-65-5222-060-8" "tipo_codigo_id" => 2 "tipo_codigo_nome" => "ISBN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #original: array:35 [ "id" => 123907 "edicao_id" => 434 "trabalho_id" => 61 "inscrito_id" => 183 "titulo" => "ESTUDO DA RESISTÊNCIA A METAIS PESADOS EM LARVAS DE LUTZOMYIA LONGIPALPIS PELA ALCALINIDADE INTESTINAL" "resumo" => "Lutzomyia longipalpis, principal vetor de Leishmania infantum no Brasil, apresenta um ciclo de vida em que as larvas se desenvolvem no solo. A presença de mecanismos de resistência a poluentes nesse ambiente pode favorecer sua sobrevivência, conferindo vantagem competitiva e, consequentemente, potencializando a transmissão da leishmaniose visceral. Um cenário semelhante pode estar ocorrendo nas áreas da bacia do Rio Doce afetadas pelos rejeitos de minério da Samarco, após o rompimento da barragem de contenção. Evidências preliminares de Dias e Ribeiro (2022) indicam que larvas expostas a metais dos rejeitos sobreviveram até a fase adulta, demonstrando resistência significativa a esses contaminantes. O pH alcalino de 10,5 no intestino médio anterior dessas larvas pode contribuir para a resistência aos metais pesados, pois o aumento de íons hidroxila (OH?) favorece a formação de hidróxidos insolúveis, diminuindo a biodisponibilidade dos metais. Com base no pH 10,5 do intestino médio anterior das larvas, observou-se que os sais de cobre e cádmio, precipitaram como hidróxidos insolúveis após a adição gradual de NaOH e menos de 1% do metal permaneceu em forma solúvel e biodisponível. Investigamos também a sobrevivência de larvas L3 de Lutzomyia longipalpis expostas a concentrações de cobre, cádmio, chumbo, mercúrio e ferro muito superiores às encontradas no latossolo da bacia do Rio Doce, após o desastre ambiental. Mesmo na condição de maior toxicidade, que resultou no efeito mais expressivo sobre a mortalidade, aproximadamente 50% das larvas sobreviveram. Apesar dos efeitos fisiológicos observados em altas concentrações, as larvas de L. longipalpis demonstram uma surpreendente tolerância, superando seus limites de resistência e completando o ciclo de vida. Para investigar a ocorrência do mecanismo de precipitação de íons metálicos, avaliou-se se as larvas de Lutzomyia longipalpis eliminam precipitados de metais pesados nas fezes. Para tanto, preparou-se uma ração contaminada com formas solúveis de chumbo (Pb) e cobre (Cu), a qual foi oferecida a dois grupos experimentais: um contendo larvas e outro sem larvas. A partir da análise das amostras, quantificou-se o metal solúvel presente utilizando Espectrometria de Massa com Plasma Indutivamente Acoplado (ICP-MS). Os resultados demonstraram que os grupos contendo larvas apresentaram concentrações significativamente menores de Cu e Pb solúveis, indicando que uma fração dos metais solúveis havia precipitado na forma de hidróxidos durante o processo digestivo das larvas. Isso demonstra a espantosa capacidade de tolerância das larvas ao ingerir metais pesados, permitindo que habitem ambientes altamente poluídos." "modalidade" => "Pôster" "area_tematica" => "ST 05 - Consequências ecológicas do desastre de Mariana: panorama e perspectivas de mitigação" "palavra_chave" => ", , , , " "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO__EV207_ID183_TB61_08102025122259.pdf" "created_at" => "2025-11-17 09:57:54" "updated_at" => null "ativo" => 1 "autor_nome" => "DAVI VIEGAS MELO" "autor_nome_curto" => "DAVI VIEGAS" "autor_email" => "d.viegasmelo@gmail.com" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-do-congresso-sobre-restauracao-ambiental-em-areas-degradadas-por-desastres-antropicos" "edicao_nome" => "Anais do Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos" "edicao_evento" => "Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos" "edicao_ano" => 2025 "edicao_pasta" => "anais/restaura/2025" "edicao_logo" => null "edicao_capa" => "691b0aa328684_17112025084435.png" "data_publicacao" => "2025-11-17" "edicao_publicada_em" => "2025-11-14 08:32:49" "publicacao_id" => 131 "publicacao_nome" => "Revista Restaura +" "publicacao_codigo" => "978-65-5222-060-8" "tipo_codigo_id" => 2 "tipo_codigo_nome" => "ISBN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #changes: [] #casts: array:14 [ "id" => "integer" "edicao_id" => "integer" "trabalho_id" => "integer" "inscrito_id" => "integer" "titulo" => "string" "resumo" => "string" "modalidade" => "string" "area_tematica" => "string" "palavra_chave" => "string" "idioma" => "string" "arquivo" => "string" "created_at" => "datetime" "updated_at" => "datetime" "ativo" => "boolean" ] #classCastCache: [] #attributeCastCache: [] #dates: [] #dateFormat: null #appends: [] #dispatchesEvents: [] #observables: [] #relations: [] #touches: [] +timestamps: false #hidden: [] #visible: [] +fillable: array:13 [ 0 => "edicao_id" 1 => "trabalho_id" 2 => "inscrito_id" 3 => "titulo" 4 => "resumo" 5 => "modalidade" 6 => "area_tematica" 7 => "palavra_chave" 8 => "idioma" 9 => "arquivo" 10 => "created_at" 11 => "updated_at" 12 => "ativo" ] #guarded: array:1 [ 0 => "*" ] }