Artigo Anais do IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-86901-66-5

A PERCEPÇÃO DAS CONSELHEIRAS TUTELARES FRENTE A VIOLÊNCIA INFANTIL

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Publicado em 05 de junho de 2025

Resumo

O presente estudo aborda a saúde mental das conselheiras tutelares do município de Bagé, no Rio Grande do Sul, e tem como objetivo compreender suas percepções, sentimentos e desafios no exercício de suas funções. Por meio de uma escuta sensível às narrativas dessas profissionais, buscou-se identificar os aspectos mais relevantes de suas vivências cotidianas. A análise das narrativas permitiu a categorização dos seguintes temas: expectativas em relação ao desempenho da função, dificuldades enfrentadas e a necessidade de cuidado com a saúde mental. As conselheiras tutelares relataram expectativas relacionadas à realização de um trabalho eficiente e à promoção efetiva dos direitos das crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. No entanto, as dificuldades enfrentadas no cotidiano, tais como a escassez de recursos, a falta de suporte técnico especializado, a burocracia excessiva e a exposição constante a situações de extrema violação de direitos, geram sentimentos de frustração e impotência. O estudo evidenciou uma lacuna significativa no que diz respeito ao apoio psicológico para essas profissionais. Lidar diariamente com casos de violência, negligência e abuso impõe um alto custo emocional, que, muitas vezes, não é devidamente reconhecido ou atendido. Nesse sentido, destaca-se a importância de iniciativas voltadas ao cuidado com a saúde mental das conselheiras tutelares, não apenas como forma de preservar o bem-estar dessas profissionais, mas também como uma estratégia para garantir um atendimento mais adequado e eficaz às demandas recebidas. Assim, torna-se essencial um olhar mais atento e estruturado sobre as condições de trabalho e o suporte oferecido a essas profissionais, que desempenham um papel fundamental na proteção dos direitos de crianças e adolescentes.

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