Artigo Anais do IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-86901-66-5

OS NOVOS HEREGES E AS NOVAS BRUXAS NO CAPITALISMO NEOLIBERAL

Palavra-chaves: , , , , Comunicação Oral (CO) EIXO 42 - FEMICÍDIO/FEMINICÍDIO: ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO E ENFRENTAMENTO ÀS VIOLÊNCIAS CONTRA MULHERES CIS, LÉSBICAS E TRANS / AXIS 42 - FEMICIDE/FEMINICIDE: STRATEGIES FOR PREVENTION AND COMBATING VIOLENCE AGAINST CIS, LESBIAN, AND TRANS WOMEN (ONLINE)
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Publicado em 05 de junho de 2025

Resumo

Paul Preciado (2020) identifica, no movimento dos "novos hereges" e "indignados", ecos das lutas de bruxas e hereges históricos contra a opressão estrutural. Preciado (2020) também nos convida a pensar em identidades dissidentes como pontos de ruptura na matriz binária de gênero e sexualidade, destacando que esses corpos representam não apenas a sobrevivência, mas também a possibilidade de reconfigurar as bases do capitalismo tecnocientífico. Ao adotar uma abordagem interdisciplinar que une história, sociologia, teoria queer e a ferramenta analítica da interseccionalidade, busca-se ir além da noção de “igualdade” para considerar a importância das ideias e cultura nas organizações de poder (Collins, 2021). Pretende-se compreender, brevemente, como a patologização, o ódio e a perseguição de pessoas trans, enquanto corpos dissidentes, configuram-se como uma continuidade das práticas históricas de eliminação das/os/es "indesejáveis". A pesquisa procura não apenas denunciar as violências, mas também destacar as potências que desafiam as estruturas de poder e propõem novos modos de vida e organização social. Desnaturalizando o processo de produção do sujeito político dos movimentos sociais, reconhecendo aqueles que se identificam no movimento social da vida, mesmo sem no entanto estarem envolvidas/os/es no cotidiano da militância (Facchini, 2012). Este artigo, ao revisitar a genealogia das violências contra corpos dissidentes, traça paralelos entre a caça às bruxas e práticas contemporâneas de exclusão e controle. A partir das contribuições teóricas de Federici (2023), Giddens (1992), Preciado (2019), Berenice Bento (2017), Audre Lorde (2019) e outros autores fundamentais, articula-se como gênero, sexualidade, raça e classe se entrelaçam para perpetuação das opressões. Analisam-se dados sobre violência transfóbica no Brasil, investigando papéis do Estado e da sociedade civil tanto na manutenção dessas violências quanto na criação de estratégias de resistência, contemplando a realidade em sua totalidade, dando relevância a análise do racismo, heterossexismo e héteropatriarcado (Santos, 2023).

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