Artigo Anais do IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-86901-66-5

CLICANDO NO ÓDIO: A INFLUÊNCIA DOS GRUPOS MASCULINISTAS PARA AS INFÂNCIAS E ADOLESCÊNCIAS ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS.

Palavra-chaves: , , , , Comunicação Oral (CO) EIXO 36 - RESISTÊNCIAS EDUCATIVAS NAS MÍDIAS DIGITAIS FACE AO CONSERVADORISMO: A TENSÃO ENTRE SABERES E ATIVISMOS DE GÊNEROS E SEXUALIDADES E O AVANÇO DOS DISCURSOS DE ÓDIO E PÂNICOS MORAIS / AXIS 36: EDUCATIONAL RESISTANCES IN DIGITAL MEDIA IN THE FACE OF CONSERVATISM: THE TENSION BETWEEN KNOWLEDGE AND ACTIVISM ON GENDER AND SEXUALITIES AND THE RISE OF HATE SPEECH AND MORAL PANICS (ONLINE)
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Publicado em 05 de junho de 2025

Resumo

O presente trabalho visa investigar e problematizar a popularização, entre crianças e adolescentes, de grupos masculinistas nos ambientes virtuais, articulando a temática com a análise da minissérie britânica “Adolescência” (Adolescence, no original em inglês), desenvolvida pela plataforma de streaming Netflix, criada por Jack Thorne e Stephen Graham, e lançada em 2025. O masculinismo se reivindica como um movimento conservador pelos “direitos dos homens”, justificando discursos de ódio como uma reação aos avanços sociais nos direitos das mulheres. Com a expansão da internet, utilizam as redes sociais e fóruns online como ferramentas estratégicas para a mobilização e recrutamento de novos membros, formando espaços virtuais de ampla divulgação de preconceitos. Crianças e adolescentes, no entanto, encontram-se como sujeitos mais vulneráveis a tais discursos, uma vez que estão em processo de formação de valores e crenças. Parte-se, então, da hipótese de que esses coletivos influenciam a percepção dos papéis de gênero, incitam violências, impactam a construção da identidade de crianças e adolescentes e reforçam a misoginia na sociedade. Para a análise da temática, utiliza-se como metodologia o levantamento bibliográfico sobre grupos misóginos, como red pill, incels e manosphere, além de estudos sobre feminismos, masculinidades e a criação da subjetividade na infância e adolescência, articulando essas reflexões com considerações feitas a partir da obra “Adolescência”. Como interlocução teórica, utilizam-se os trabalhos de bell hooks, Michel Foucault e Heleieth Saffioti. Dessa forma, o trabalho pretende refletir sobre como esses grupos, difundidos pelo meio virtual, constituem espaços de ensino da discriminação, aumento do conservadorismo e da violação de direitos, representando um perigo para a garantia do bem estar das mulheres e para as lutas contra o machismo e a homofobia.

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