Artigo Anais do IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-86901-66-5

ESPECIFICIDADES AO SE REFLETIR SOBRE GÊNERO NA ARTE: FICCIONALIDADE, POLITIZAÇÃO E MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA

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Publicado em 05 de junho de 2025

Resumo

A partir das áreas da educação musical e dos estudos de gênero, interdisciplinarmente, reflete-se sobre as possíveis especificidades educacionais e a relativa autonomia da arte mediante vieses estéticos, politizados e identitários; em ficcionalidade e representação da realidade frente às normas de gênero. Para isto são suscitadas duas cenas: 1) transcrição de uma entrevista da escritora Conceição Evaristo sobre a representação da mulher negra na literatura; 2) descrição de um fato público, um evento acadêmico sobre gênero e música, diante de pormenorizações entre ativistas, artistas e pesquisadores. Dialoga-se com Butler (2018 e 2024), Mariano e Altmann (2022), Colling (2021), Evaristo (2020), Lichte (2019), Nassif e Schroeder (2019), em termos de performance artística e performatividade de gênero, suscitando-se compreensões e críticas sobre “eu e eu lírico”, “realidade e ficção”, “arte e não arte”, mediante os marcadores de masculinidade, feminilidade e não binariedade, frente as demandas raciais e classistas que constituem coalisões e particularidades às reflexões. Considera-se que a arte, enquanto criação, pode ser uma válvula de escape, a possibilidade de sair de certa realidade desigual, de inventar um outro mundo, de apresentar discordâncias pessoais e coletivas. Mas os caminhos para se trilhar isto evidenciam atravessamentos e elucidações nem sempre inteligíveis. Aponta-se que algumas das possíveis diferenças ao se refletir sobre gênero “dentro e fora” da arte, analiticamente, se dão em agências politizadas a níveis individuais, coletivos e institucionais, e indicam vieses estético-pedagógicos (de mediação e relações de ensino-aprendizagem) e enfretamento (ativismo e militância) tanto em diferenças quanto consubstancialidade: complementaridade, coalisão e disrupção. Conclui-se que há a demanda de superar a dicotomia gênero-politizado versus arte-eclética nas atribuições de sentido, e evitar leituras mecânicas (descontextualizadas, generalizadas) frente aos atos performativos no pertencimento das pessoas diversas e do corpo performático, em termos educacionais, estéticos e de enfrentamentos pós-identitários e artísticos.

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