"HOJE APETECE-ME” E A POLIFONIA DO DESEJO: UM DIÁLOGO ENTRE DEUSA D’ÁFRICA E BAKHTIN
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A análise evidencia como a poética da autora mobiliza vozes que tensionam as estruturas coloniais, patriarcais e raciais, articulando o corpo, o desejo e a memória como territórios de resistência e reconstrução identitária. Assim como nas obras dostoievskianas analisadas por Bakhtin, o poema revela uma tessitura polifônica na qual nenhuma consciência se sobrepõe à outra, compondo um discurso atravessado por vozes ancestrais, femininas, insurgentes e espirituais. A recorrência do verso “hoje apetece-me” performa como marcador de um tempo poético que dialoga com o passado, o presente e o futuro, reafirmando a circularidade entre o eu e o coletivo, entre o íntimo e o político. Apoiada nas reflexões de Noa (2015) e Freitas (2024) sobre a moçambicanidade enquanto projeto político e estético, a análise também reconhece, com Chiziane (2014) e Ribeiro (2017), a centralidade do corpo negro feminino como locus de enunciação e resistência. 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