Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

ANALISE ESTÉTICA DO MIRANTE DAS CRUZES NA SERRA DO MEL, RIO GRANDE DO NORTE

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

A estética da paisagem influencia diretamente o bem-estar humano, tanto em momentos de lazer quanto para fins científicos. A paisagem desperta o interesse da sociedade, tornando-se um elemento de atração. Ao considerar a geodiversidade, Claudino-Sales (2021), destaca à diversidade natural de aspectos geológicos, geomorfológicos, pedológicos, hidrológicos e climáticos, reconhecendo seu papel na valorização do geopatrimônio. Isto, só é possível, quando há a participação ativa dos agentes sociais para usufruir o ambiente com sustentabilidade. Para poder trabalhar todos esses elementos, é preciso considerar como geossítio locais que apresentem alto valor científico ou alto valor estético, assim como foi realizado por Araújo (2021). O objetivo geral deste estudo é avaliar a estética da paisagem do Mirante das Cruzes, localizado na vertente (do tipo falésia) da Serra do Mel, no município de Areia Branca, no estado do Rio Grande do Norte. A estrutura metodológica desta pesquisa consiste no levantamento bibliográfico, coleta de dados já realizados na área, como inventário e quantificação do patrimônio geomorfológico, a partir do artigo de Diniz, Terto e Silva (2023) e por fim, a inserção do papel da cor nessa análise. Para Araújo et al. (2024) a cor é um dos elementos importantes para a caracterização do valor estético. A partir dessa premissa e da metodologia proposta por Ruban, Mikhailenko e Yashalova (2021), se qualifica e quantifica o papel da cor, destacando funções, avaliações e interpretação da área de estudo. A Serra do Mel tem uma grande abrangência espacial, estendendo-se por aproximadamente 50 km do interior do continente até a faixa litorânea, que se situa no litoral setentrional do estado do Rio Grande do Norte. A gênese responsável por sua formação estar relacionada a neotectônica, sendo um relevo muito jovem, especificamente vinculada a dinâmica na inversão de campos de tensão, durante o pleistoceno, condicionadas por falhamentos e por zonas de cisalhamentos dúcteis, conforme destaca Maia e Bezerra (2014). Esses fatores proporcionam a área ser um ambiente naturalmente raro, em um contexto geológico e geomorfológico de relevos litorâneos localizados em bordas continentais passivas. As cores existentes na paisagem correspondem a quatro cores primárias (laranja, branco, verde e azul) e a 14 tonalidades que são derivadas. A partir disso, observa-se que a cor laranja indica a presença da Formação Barreiras, datada do Neógeno (Maia; Bezerra, 2014), e que suas tonalidades evidenciam processos de laterização na escarpa da falésia, resultado do intemperismo químico de concentração de ferro e alumínio. A coloração branca das dunas móveis e dos sedimentos de praia estão associados à sua composição, predominantemente de areia quartzosas, pois não apresentam ferro, manganês ou matéria orgânica (Suguio, 2003). O verde expõe a cobertura vegetal que em sua maioria é herbácea, mas com presença de espécie invasora como a Prosopis juliflora indicando uma tonalidade mais escura. E o azul contrasta a cor celeste com a do oceano que contribuem para uma diversificação paisagística. Desse modo, a avaliação estética da paisagem transcende seus aspectos naturais atuais, contextualizado o atual e também o pretérito, que é registrado em inúmeras fácies observadas durante a avaliação.

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