Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

APAGAMENTO DA HISTÓRICIDADE DOS CANAIS URBANOS: SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL, MUDANÇAS PAISAGISTICAS E ESTRUTURAIS NO PERÍODO PRÉ-COP30, O CASO DO CANAL DA TAMANDARÉ, BELÉM-PARÁ.

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

O canal da Tamandaré, localizada na área urbana de Belém (PA), desempenha um papel essencial na historicidade da cidade, sendo de grande relevância comercial e abriga vias de intensa circulação de veículos que apresenta alagamentos e inundações históricas. Diante do exposto, o objetivo da pesquisa é acompanhar transformações no canal no período que antecede a conferência e avaliar os impactos hidro geomorfologicos, socioambientais e paisagistico na bacia hidrográfica. A metodologia da pesquisa constou de levantamento bibliográfico e uma pesquisa documental, etapa de campo que permitiu a coleta de relatos e análise da paísagem, e por fim, a etapa de laboratório ao qual foi elaborado uma mapa da bacia hidrográfica. Dos principais resultados constatou-se que a área circunvizinha esta sujeita a riscos geomorfológicos históricos relacionadas às gênese do relevo, onde a bacia se situa entre a Baía do Guajará e o Rio Guamá, abrangendo áreas de baixa altitude suscetíveis a inundações. O aterramento de áreas alagadas no passado, como o Alagado do Piry de Jussara, nos séculos XVII e XVIII alterou o sistema de drenagem e dificultou a absorção da água pluvial, resultando no acúmulo de água nas vias públicas. Esse funcionamento inadequado do sistema de drenagem contribui para a retenção da água, dificultando a circulação de pedestres e veículos durante os picos de marés. Em 2025 com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) em Belém, diversas obras de infraestrutura estão sendo planejadas (pavimentação asfáltica, drenagem, esgotamento sanitário, paisagismo, urbanização, instalação de quatro passarelas e construção de subestação com cinco comportas, para controlar o fluxo das marés no canal) e executadas na região, visando melhorar a mobilidade e a capacidade de drenagem urbana. Uma das principais críticas foi que esse projeto desconsiderou aspectos históricos, paisagístico e hidro-geomorfológicos fortaleceu em modelo de urbanismo neocolonial marcado pelo desaparecimento do canal marcado por coberturas de concreto, desvalorizando patrimônios naturais encravados nos centros urbanos na Amazônia. Atualmente esse canal recebia esgotos domésticos diretamente ente em seu leito sem nenhum tipo de tratamento, para resolver o problema de mal cheiro o estado ao invés de fortalecer um projeto de requalificação urbana restaurando a qualidade da água, com valorização dos ambientes amazônicos, com uso da bioengenharia para favorecer a infiltração nos pontos críticos de alagamentos e inundações por meio de terrenos vazados com vegetação, valorizou o excesso de concreto. A análise dos impactos dessas obras não considerou a necessidade de soluções que conciliem desenvolvimento urbano e preservação ambiental. Estratégias como a implementação de pavimentos permeáveis, a recuperação de áreas alagadas e a ampliação da capacidade do sistema de drenagem poderiam contribuir para a redução dos riscos associados às inundações que atingem a população mais vulnerável que mora nos arredores do canal. Além disso, é essencial um planejamento integrado que envolva a escuta da Comunidade local e que as obras para a COP30 respeitam as limitações do domínio Amazônico das Terras Baixas tão bem caracterizados nas obras do professor Aziz Ab’ Saber.

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