Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

IDENTIFICAÇÃO, CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO DE FISIONOMIAS DE VEGETAÇÃO NOS PARQUES ESTADUAIS DO AGUAPEÍ E DO RIO DO PEIXE – SP, EM ÁREAS ALUVIAIS DO BAIXO CURSO DOS RIOS AGUAPEÍ E PEIXE

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

O estudo analisa a cobertura vegetal e as fisionomias presentes na região do Parque Estadual do Rio do Peixe (PERP) e na região Parque Estadual do Rio Aguapeí (PEA), buscando investigar os impactos e a mudança na biomassa vegetal em áreas aluviais, avaliar as modificações recentes e a qualidade dos serviços ecossistêmicos na área de estudo. Originalmente coberta por Floresta Estacional Semidecidual, a região agora apresenta baixa cobertura vegetal remanescente e intensa fragmentação, problemática que se estende por diferentes áreas do Estado de São Paulo, devido à intensa expansão do agronegócio no Pontal do Paranapanema, diversas áreas de florestas nativas foram transformadas em terras agrícolas, destinadas principalmente a pastagens e ao cultivo de monoculturas. Esse processo gera consequências ambientais significativas, acarretando em desmatamento, degradação do solo, fragmentação de habitats, e alterações no microclima regional, incluindo o impacto direto sobre a biodiversidade. Transformações essas que são fomentadas pela lógica do capital, que prioriza o lucro em detrimento de práticas sustentáveis. Para compreender as composições e dinâmicas vegetacionais na área de pesquisa, foram utilizados indicadores bióticos e abióticos baseados na RESOLUÇÃO CONAMA Nº 001/1994 (sucessão ecológica no Bioma Mata Atlântica). Visto que o território brasileiro apresenta uma notável diversidade de ecossistemas florestais, característica atribuída à variabilidade de fatores como tipos de solos, clima, relevo e outros aspectos, conforme observado por Leitão Filho (1987). As fisionomias vegetais, que também são referidas como tipos de vegetação, representam distintos agrupamentos de espécies vegetais que se manifestam em regiões específicas, frequentemente associados a condições climáticas, características edáficas relacionadas ao solo e peculiaridades geográficas. Foi utilizada a metodologia de Microunidades Edafoclimáticas (Gouveia, 2019), onde foram feitos transectos em linha reta para identificar indicadores, como: fisionomia vegetal, serapilheira, e demais aspectos da diversidade biológica local. Como resultados, foram identificados pontos amostrais para cada parque, criando dois transectos que contemplassem a variação fisionômica da vegetação de cada microunidade da planície aluvial. Observou-se que, assim como registrado para outras planícies aluviais do Alto Rio Paraná, as barras arenosas exibem baixo nível de vegetação, associadas a dinâmica intensa de deposição de sedimentos pelo rio, nas áreas onde a deposição de sedimentos mais finos ocorre por acreção vertical (bacia de inundação, meandros abandonados) predominam a presença de macrófitas. Já nos diques marginais a vegetação apresenta-se mais biodiversa e com estratos arbóreos desenvolvidos.

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