Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

COMPARTIMENTAÇÃO GEOMORFOLÓGICA DA BACIA DO RIO SÃO MARCOS (GO/MG): UMA ABORDAGEM INICIAL COM BASE NA MORFOMETRIA

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

A Bacia do Rio São Marcos engloba áreas do Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais, e o seu rio principal segue dividindo esses dois últimos estados, nos limites dos municípios de Cristalina (GO) com Paracatu e Unaí (MG), passando também pelos municípios do sudeste goiano de Ipameri, Campo Alegre de Goiás, Catalão, Ouvidor e Davinóplis, além de Guarda-Mor em Minas Gerais. A região destaca-se por sua relevância socioeconômica, especialmente na geração de energia hidrelétrica e produção agrícola. No entanto, a carência de estudos geomorfológicos detalhados sobre sua bacia limita a compreensão de sua dinâmica paisagística, particularmente em relação aos impactos antrópicos. Este estudo, vinculado ao projeto de extensão Geomorfologando da Universidade Federal de Catalão (UFCAT), buscou preencher essa lacuna por meio da realização da compartimentação geomorfológica da bacia do Rio São Marcos por critérios morfométricos, integrando técnicas de geoprocessamento, a partir da metodologia proposta por Nazar e Rodrigues (2019). Para tanto, utilizou-se o software QGIS na elaboração dos mapas de declividade, hipsometria, densidade de drenagem, Índice de Concentração da Rugosidade (ICR) e Índice de Posição Topográfica (TPI), com base em dados de sensoriamento remoto. Os resultados obtidos permitiram identificar diferenças significativas entre os compartimentos geomorfológicos, trazendo à tona uma variedade de formas de relevo da Bacia do Rio São Marcos, que condicionam as atividades antrópicas voltadas à geração de energia e agricultura, bem como a atividade geoturística. Dentre os compartimentos de relevo, destacam-se os seguintes: a) relevo dômico medianamente dissecado, situado na região de Cristalina (GO), em que se apresenta formações rochosas quartzíticas aflorantes e uma rede de drenagem radial, altitudes em torno de 1000 a 1250 m; b) relevo aplainado e suavemente dissecado, que ocorre nas áreas a noroeste, leste e norte da bacia, associado às superfícies de aplainamento, destacando-se por amplas áreas de topos, com altitudes entre 900 e 1100; e c) relevo fortemente dissecado, que ocupa as áreas ao longo do rio principal, por vezes apresentando áreas bastante declivosas, com altitudes que variam de 700 a 930 m. A pesquisa mostrou-se relevante por fornecer dados sobre a compartimentação geomorfológica da Bacia do Rio São Marcos, com base na morfometria, auxiliando tanto em estudos acadêmicos quanto no planejamento territorial. Os resultados obtidos poderão servir como base para investigações posteriores e para a gestão responsável da bacia hidrográfica. Cabe destacar as áreas úmidas (veredas) que ocorrem nos relevos aplainados da região nordeste do município de Catalão, que carecem de abordagens para sua efetiva proteção, uma vez que tais áreas vêm sofrendo com a pressão do avanço das atividades do agronegócio. De outro lado, chama a atenção a geodiversidade na região de Cristalina, que já tem atraído a atenção de visitantes para a prática de um turismo voltado às geociências. Essa prática tem-se consolidado na região pela existência de monumentos quartzíticos como a Pedra Chapéu do Sol, e outros afloramentos, bem como as minas abandonadas em que se extraíam cristais variados para comercialização, e hoje são parte de uma paisagem modificada e exposta a processos erosivos. Espera-se que essa abordagem morfométrica inicial possa contribuir para a continuidade dos estudos em relação à morfodinâmica e aos aspectos hídricos da referida bacia.

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