Artigo Anais do XVI Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia

ANAIS de Evento

ISSN: 2175-8875

AS TRANSFORMAÇÕES DO MODERNO-COLONIAL NO NORTE E NOROESTE MINEIRO

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Publicado em 28 de novembro de 2025

Resumo

INTRODUÇÃO Intenciona-se nesta abordagem refletir sobre a concepção ideológica (Zizek, 1996) do que se denomina como o “moderno” - técnicas, equipamentos, uso de tecnologias computacionais - que exclui e nega toda e qualquer expressão do outro não-moderno. Para isso, parte-se da seguinte questão: o “moderno” repercutido nesta região é somente um recurso da linguística para ressignificar as atividades coloniais globalizadas implementadas ou ele se expande para a constituição da cidadania? Assim, abordaremos, principalmente, autores do Sul-global a fim de desdobrar como tal ideologia do moderno atua e impõe as perversidades incorporadas pelo viés colonial inscrito no “moderno” que também se torna global, por meio dos sistemas de financeirização internacional, suas marcas e processos no uso do território do norte e também no noroeste mineiro. As teorias serão fundantes para elucidar o processo modernidade-colonialidade-globalização aplicado na situação geográfica aqui estudada. Logo, será basilar as leituras de Quijano (1992, 2002), Mingolo (2014, 2017), Mbembe (2017), Santos (1986, 2001, 2002, 2006), dentre outros, que dialogarão a aprofundar esse constructo interpretativo aplicado a realidade brasileira, com foco especificamente nestas duas mesorregiões mineiras. CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante disso, cabe destacar que, as transformações do moderno-colonial nas regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais evidenciam a continuidade de uma lógica colonial sob nova roupagem discursiva e tecnológica. O discurso da modernidade, frequentemente travestido de desenvolvimento, esconde práticas que reiteram desigualdades históricas e reforçam a subordinação territorial ao mercado global. A imposição do “moderno” como padrão civilizatório, sem considerar os contextos locais e suas formas de vida e organização, revela-se excludente e geradora de conflitos. Nesse sentido, torna-se urgente repensar os projetos de modernização impostos a essas regiões, levando em conta os saberes locais, os vínculos territoriais e a diversidade sociocultural. É preciso reconhecer que, longe de representar uma ruptura com o passado colonial, muitas das atuais dinâmicas territoriais são sua continuidade. A luta por cidadania efetiva e por justiça territorial requer o enfrentamento das perversidades desse modelo moderno-colonial que ainda molda as formas de habitar, produzir e viver no território.

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