Artigo Anais do XVI Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia

ANAIS de Evento

ISSN: 2175-8875

CIDADES PARECIDAS, CIDADES DIFERENTES: POR UMA INTERPRETAÇÃO CRÍTICA DA URBANIZAÇÃO NO BAIXO XINGU

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Publicado em 28 de novembro de 2025

Resumo

O trabalho analisa a urbanização de três cidades ribeirinhas do Baixo Xingu — Porto de Moz, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu — destacando que, apesar da diversidade urbana na Amazônia, essas localidades compartilham padrões estruturais semelhantes. A partir de autores como Trindade Jr. (2013), Harvey (2013), Santos (2010) e Becker (2005), o texto discute como a urbanização na região se desenvolve sob a lógica do capital mercantil, com os rios desempenhando papel central na articulação territorial. A urbanização amazônica, segundo a análise, não resulta em uma malha urbana contínua, mas em uma rede descontínua de pequenos centros que funcionam como entrepostos de circulação. Para tanto, adota-se uma abordagem qualitativa e comparativa, com base em fontes acadêmicas, dados institucionais e imagens de satélite. A análise evidencia que, embora cada cidade possua especificidades, elas compartilham elementos como: dependência da circulação fluvial, papel intermediário entre comunidades rurais e centros urbanos maiores, e origem histórica ligada a entrepostos comerciais ou missões religiosas. Essa condição confere a essas cidades uma funcionalidade comum dentro da rede urbana regional. Argumenta-se que essas semelhanças não anulam a diversidade, mas revelam a existência de uma racionalidade territorial própria à urbanização fluvial amazônica. Tal racionalidade é sustentada por práticas de circulação, trocas econômicas e sociabilidades ancoradas nos rios, que moldam a centralidade urbana e a organização regional. Assim, o texto propõe uma leitura que vá além do enfoque exclusivo na diversidade e valorize também as regularidades estruturais que contribuem para o entendimento das dinâmicas urbanas amazônicas. O estudo busca, portanto, contribuir com um debate mais equilibrado sobre a urbanização na região, destacando a importância de compreender tanto as especificidades quanto os padrões recorrentes que conectam as cidades ribeirinhas dentro de uma lógica territorial compartilhada.

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