Artigo Anais do XVI Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia

ANAIS de Evento

ISSN: 2175-8875

RECÔNCAVO DA GUANABARA, TERRITÓRIO USADO: INDICADORES PARA A ANÁLISE DO HABITAR NOS ECOSSISTEMAS DE MUNICÍPIOS DO SUBCOMITÊ LESTE DA BACIA DA BAÍA DE GUANABARA (RJ)

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Publicado em 28 de novembro de 2025

Resumo

Este trabalho tem como objetivo analisar, por meio de indicadores demográficos, como e por quem os ecossistemas do município de Magé são habitados, acionando principalmente o conceito de território usado. Com base em dados censitários e ambientais, busca-se compreender as dinâmicas territoriais presentes nos distritos do município. A metodologia adotada fundamenta-se na análise de dados secundários oficiais, extraídos dos Censos Demográficos de 2010 e 2022. Foram investigados indicadores como densidade demográfica, tipo de ocupação (urbana ou rural) e distribuição espacial da população por cor/raça, os quais foram representados por meio de gráficos e mapas temáticos. O indicador cor/raça é essencial para compreender a dinâmica demográfica local. Complementarmente, dados do IBGE, MapBiomas, FBDS, RIGeo e SGB foram utilizados para delinear a configuração geoecológica do município, relacionando os ecossistemas à população residente. A abordagem da Geoecologia da Paisagem, ao integrar aspectos naturais e socioculturais, amplia a compreensão dos ecossistemas e suas interações. A análise dos Censos de 2010 e 2022 revela estabilidade populacional em Magé, com leve aumento no número de moradores e crescimento da urbanização, enquanto a população rural apresentou declínio. A densidade demográfica é influenciada pela presença das rodovias e pela geomorfologia local, concentrando-se principalmente nas planícies. A população negra, que constitui a maioria, representava 68,96% em 2022, indicando um crescimento de 5,96 pontos percentuais em relação a 2010. Ao cruzar a localização dos setores censitários de maioria negra com a análise geoecológica, observou-se que essa população habita diversas regiões, especialmente ecossistemas como brejos e mangues. A ocupação do território reflete práticas históricas, culturais e econômicas, mas também evidencia desigualdades estruturais. A negligência do poder público, aliada ao racismo ambiental, revela a urgência de políticas que considerem essas especificidades territoriais para promover justiça e equidade.

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