Artigo Anais do XVI Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia

ANAIS de Evento

ISSN: 2175-8875

VÃO-SE OS DEDOS, FICAM OS ANÉIS: TERRITORIALIZAÇÃO E CRISE DO CAPITAL A PARTIR DO RODOANEL DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE

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Publicado em 28 de novembro de 2025

Resumo

São apresentados os elementos principais de uma pesquisa em curso que, a partir da iminente construção do Rodoanel da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), visa analisar como a forma de reprodução social capitalista determinou histórica e geograficamente a territorialização do capital na “nova capital” de Minas Gerais. Ao traçar um panorama desde a sua construção, nos últimos anos do século XIX, passando pelos processos de urbanização, industrialização e metropolização ao longo do século XX, até o presente período, iniciado em 1970, quando as consequências do “colapso da modernização” têm se tornado cada vez mais evidenciáveis, trata-se de compreender como Belo Horizonte se insere no âmbito da forma social sistêmica do valor e da dissociação e presentemente na crise substancial do capital. Ainda que todos esses processos, inclusive o projeto e a construção do Rodoanel, sejam geralmente identificados por percepções ideológicas diversas como fazendo parte do “progresso” social, ou seja, considerados necessidades “naturais” e desejáveis da sociedade moderna, propõe-se refletir negativamente acerca de tais processos e percepções a fim de compreender como estão imbricados na territorialização do capital. A construção da “cidade moderna”, logo após o fim da escravidão, sua urbanização e metropolização, por meio da crescente imposição e autonomização das categorias terra, trabalho e capital, e, portanto, da subordinação de tudo e todos às formas sociais dinheiro e mercadoria, são analisadas, dessa maneira, no contexto da formação social brasileira, cujo colapso da modernização retardatária, no último meio século, tem gerado implicações profundas e diversas.

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