TERRITÓRIO E NEOLIBERALIZAÇÃO: AS COMUNIDADES TERAPÊUTICAS PENTECOSTAIS NO RIO DE JANEIRO
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O presente trabalho tem por objetivo compreender as Comunidades Terapêuticas (CTs) pentecostais como dispositivos urbanos neoliberais, elencando os nexos entre pentecostalismo e neoliberalização do Rio de Janeiro no período de 2019 a 2022. As CTs religiosas são instituições privadas financiadas pelo Estado, que oferecem tratamentos religiosos a dependentes químicos, substituindo políticas públicas. Questiona-se: em que medida a expansão das CTs está associada à intensificação da neoliberalização no estado do Rio de Janeiro? A metodologia consiste em levantamento bibliográfico, levantamento de dados primários e secundários em legislações e decretos e no IBGE, entrevistas, trabalhos de campo e mapeamento das CTs. O financiamento publico dessas entidades cresceu 65% no período, enquanto o aumento de verbas destinados aos CAPSad (SUS) foram apenas de 11%. Cerca de 82% das CTs contratadas são vinculadas a grupos religiosos, sendo 40% pentecostais. Em 2022, havia no Rio de Janeiro cerca de 109 CTs, 38 concentradas na capital. Como possível estratégia locacional segregadora, as CTs estão, em sua maioria, localizadas em áreas periféricas dos centros urbanos. Como resultados parciais, tem-se as CTs pentecostais enquanto dispositivo urbano neoliberal que reestruturam o espaço geográfico e as políticas públicas. Os nexos entre a Teologia da Prosperidade e a neoliberalização do território revelam a consolidação de uma gestão urbana privatizante e perversa." 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