POLÍTICAS LINGUÍSTICAS E EDUCAÇÃO EM MOÇAMBIQUE: CONTRADIÇÕES DA IMPOSIÇÃO DO PORTUGUÊS E OS DESAFIOS PARA A INCLUSÃO DAS LÍNGUAS NACIONAIS
"2025-12-02" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1845 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php #connection: "mysql" +table: "artigo" #primaryKey: "id" #keyType: "int" +incrementing: true #with: [] #withCount: [] +preventsLazyLoading: false #perPage: 15 +exists: true +wasRecentlyCreated: false #escapeWhenCastingToString: false #attributes: array:35 [ "id" => 134203 "edicao_id" => 438 "trabalho_id" => 7116 "inscrito_id" => 15461 "titulo" => "POLÍTICAS LINGUÍSTICAS E EDUCAÇÃO EM MOÇAMBIQUE: CONTRADIÇÕES DA IMPOSIÇÃO DO PORTUGUÊS E OS DESAFIOS PARA A INCLUSÃO DAS LÍNGUAS NACIONAIS" "resumo" => "Este estudo tem como objetivo analisar as contradições da adoção do português como língua oficial pós-independência em Moçambique, explorando sua ressignificação como instrumento de construção de Estado-nação, e seus impactos identitários e educacionais. Metodologicamente, a pesquisa adotou uma abordagem qualitativa, com ênfase na análise documental de matérias produzidos pelo INDE/MEC, e na revisão bibliográfica de autores moçambicanos que analisam criticamente a temática, a saber: Patel (2012): Timbane (2013); Dias (2010); Ngunga (2021). Os resultados indicam que a escolha pelo português fundamentou-se na neutralidade política – para evitar conflitos étnicos e tribalismo; na viabilidade técnica – devido à não padronização das línguas bantu; e no internacionalismo – integração à lusófona e cenário internacional. Contudo, a suposta neutralidade revelou-se ilusória, pois a imposição de uma língua falada por apenas 10% da população até 1975 criou hierarquias linguística que marginalizaram as culturas e línguas bantu. No campo da educação, a Lei n? 4/83 do Sistema Nacional da Educação que estabeleceu o português como língua oficial e única de ensino, fracassou, evidenciado por altas taxas desistências, abandono e analfabetismo, especialmente em áreas rurais. A inclusão de línguas bantu no ensino básico, a partir dos anos 1990 reconheceu a pluralidade linguística do país, mas, o ensino bilingue permanece um projeto experimental até hoje, limitando-se às escolas rurais. Assim, conclui-se que a política linguística de Moçambique pós-independência não equilibrou a unidade nacional e a diversidade cultural, perpetuando assim, a exclusão cultural e linguística." "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)" "area_tematica" => "GT 21 - Políticas Públicas de Educação" "palavra_chave" => ", , , , " "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO__EV214_ID15461_TB7116_11042025113422.pdf" "created_at" => "2025-12-08 15:50:23" "updated_at" => null "ativo" => 1 "autor_nome" => "CHEILA CAETANO VILANCULO" "autor_nome_curto" => "CHEILA" "autor_email" => "cheilaliebe@gmail.com" "autor_ies" => "CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS (CEFET/MG)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-xi-congresso-nacional-de-educacao" "edicao_nome" => "Anais XI Congresso Nacional de Educação" "edicao_evento" => "XI Congresso Nacional de Educação" "edicao_ano" => 2025 "edicao_pasta" => "anais/conedu/2025" "edicao_logo" => null "edicao_capa" => "692d8b19ea55f_01122025093329.png" "data_publicacao" => "2025-12-02" "edicao_publicada_em" => "2025-12-01 09:33:29" "publicacao_id" => 19 "publicacao_nome" => "Anais CONEDU" "publicacao_codigo" => "2358-8829" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #original: array:35 [ "id" => 134203 "edicao_id" => 438 "trabalho_id" => 7116 "inscrito_id" => 15461 "titulo" => "POLÍTICAS LINGUÍSTICAS E EDUCAÇÃO EM MOÇAMBIQUE: CONTRADIÇÕES DA IMPOSIÇÃO DO PORTUGUÊS E OS DESAFIOS PARA A INCLUSÃO DAS LÍNGUAS NACIONAIS" "resumo" => "Este estudo tem como objetivo analisar as contradições da adoção do português como língua oficial pós-independência em Moçambique, explorando sua ressignificação como instrumento de construção de Estado-nação, e seus impactos identitários e educacionais. Metodologicamente, a pesquisa adotou uma abordagem qualitativa, com ênfase na análise documental de matérias produzidos pelo INDE/MEC, e na revisão bibliográfica de autores moçambicanos que analisam criticamente a temática, a saber: Patel (2012): Timbane (2013); Dias (2010); Ngunga (2021). Os resultados indicam que a escolha pelo português fundamentou-se na neutralidade política – para evitar conflitos étnicos e tribalismo; na viabilidade técnica – devido à não padronização das línguas bantu; e no internacionalismo – integração à lusófona e cenário internacional. Contudo, a suposta neutralidade revelou-se ilusória, pois a imposição de uma língua falada por apenas 10% da população até 1975 criou hierarquias linguística que marginalizaram as culturas e línguas bantu. No campo da educação, a Lei n? 4/83 do Sistema Nacional da Educação que estabeleceu o português como língua oficial e única de ensino, fracassou, evidenciado por altas taxas desistências, abandono e analfabetismo, especialmente em áreas rurais. A inclusão de línguas bantu no ensino básico, a partir dos anos 1990 reconheceu a pluralidade linguística do país, mas, o ensino bilingue permanece um projeto experimental até hoje, limitando-se às escolas rurais. Assim, conclui-se que a política linguística de Moçambique pós-independência não equilibrou a unidade nacional e a diversidade cultural, perpetuando assim, a exclusão cultural e linguística." "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)" "area_tematica" => "GT 21 - Políticas Públicas de Educação" "palavra_chave" => ", , , , " "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO__EV214_ID15461_TB7116_11042025113422.pdf" "created_at" => "2025-12-08 15:50:23" "updated_at" => null "ativo" => 1 "autor_nome" => "CHEILA CAETANO VILANCULO" "autor_nome_curto" => "CHEILA" "autor_email" => "cheilaliebe@gmail.com" "autor_ies" => "CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS (CEFET/MG)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-xi-congresso-nacional-de-educacao" "edicao_nome" => "Anais XI Congresso Nacional de Educação" "edicao_evento" => "XI Congresso Nacional de Educação" "edicao_ano" => 2025 "edicao_pasta" => "anais/conedu/2025" "edicao_logo" => null "edicao_capa" => "692d8b19ea55f_01122025093329.png" "data_publicacao" => "2025-12-02" "edicao_publicada_em" => "2025-12-01 09:33:29" "publicacao_id" => 19 "publicacao_nome" => "Anais CONEDU" "publicacao_codigo" => "2358-8829" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #changes: [] #casts: array:14 [ "id" => "integer" "edicao_id" => "integer" "trabalho_id" => "integer" "inscrito_id" => "integer" "titulo" => "string" "resumo" => "string" "modalidade" => "string" "area_tematica" => "string" "palavra_chave" => "string" "idioma" => "string" "arquivo" => "string" "created_at" => "datetime" "updated_at" => "datetime" "ativo" => "boolean" ] #classCastCache: [] #attributeCastCache: [] #dates: [] #dateFormat: null #appends: [] #dispatchesEvents: [] #observables: [] #relations: [] #touches: [] +timestamps: false #hidden: [] #visible: [] +fillable: array:13 [ 0 => "edicao_id" 1 => "trabalho_id" 2 => "inscrito_id" 3 => "titulo" 4 => "resumo" 5 => "modalidade" 6 => "area_tematica" 7 => "palavra_chave" 8 => "idioma" 9 => "arquivo" 10 => "created_at" 11 => "updated_at" 12 => "ativo" ] #guarded: array:1 [ 0 => "*" ] }