O presente trabalho objetiva identificar as concepções de sentido de vida e de morte em crianças em idade escolar da Escola Estadual Murilo Braga, no município de Campina Grande, Paraíba. A relevância do projeto reflete a importância de discutir questões existenciais com crianças, como forma de preparo psicológico, preventivo e de compreensão de situações relacionadas, em especial, à vida e à morte, tendo em vista a limitação de pesquisas desenvolvidas na área. A visão de sujeito que norteará esta pesquisa advém da Logoterapia e Análise Existencial de Viktor Emil Frankl, que compreende o ser humano constituído das dimensões biológica, psicológica e noética, sendo, esta, a esfera sadia do sujeito, centro espiritual existencial do sujeito. A pesquisa é de cunho qualitativo descritivo, com base na análise temática do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) em que o DSC é composto dos fragmentos de discursos individuais agrupados por semelhança de sentidos. A amostra é não aleatória e contou com a participação de 20 crianças de ambos os sexos, com idade entre 07 a 10 anos. Pretende-se, com tal pesquisa, além da apresentação empírica da importância da discussão de questões existenciais, ainda na infância, a ascensão de discussões acerca do tema e uma melhor compreensão da morte no imaginário das crianças.