Artigo Anais do Congresso sobre Restauração Ambiental em Áreas Degradadas por Desastres Antrópicos

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-060-8

COLA BIODEGRADÁVEL: O SEGREDO PARA FIXAR BIOCROSTAS SOBRE REJEITOS DE MINERAÇÃO

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Publicado em 17 de novembro de 2025

Resumo

O rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), gerou um substrato formado por rejeitos de mineração, caracterizado pela baixa fertilidade e escassez de matéria orgânica, o que dificulta a regeneração natural da cobertura vegetal. Nesse contexto, biocrostas, especialmente as dominadas por musgos, podem atuar como engenheiras de ecossistema ao estabilizar o solo, favorecer ciclos biogeoquímicos e promover a sucessão ecológica. No entanto, estratégias de inoculação enfrentam desafios práticos, como a remoção dos inóculos pela ação do vento, da chuva e de animais. Para superar essas limitações, avaliamos o uso de uma cola biodegradável (patente BR 102019026291-5) para fixar biocrostas dominadas por musgos em áreas afetadas pelo rejeito de mineração. Inoculamos 18 amostras diretamente no rejeito e 18 sobre leitos da cola. O uso da cola aumentou significativamente a permanência dos inóculos, reduzindo fragmentação e perdas após o transplante. A análise pelo modelo linear generalizado (GLIM) indicou efeito significativo do tipo de inoculação (Cola/Direto) sobre a permanência das biocrostas (Deviance = 4,1236; p = 0,042), bem como do tempo (Inicial/Final), que apresentou um efeito ainda mais expressivo (Deviance = 14,9227; p = 0,0001). Por outro lado, a interação entre tipo de inoculação e tempo não foi significativa (Deviance ? 0; p = 0,9999). Já sobre a cobertura final dos inóculos, a análise de variância (ANOVA) demonstrou que apenas o tempo teve efeito significativo (F = 12,502; p = 0,0005), enquanto o tipo de inoculação (F = 0,002; p = 0,9627) e a interação entre os fatores (F = 0,002; p = 0,9627) não apresentaram diferenças estatisticamente relevantes. Embora não tenham sido detectadas diferenças estatísticas na área de cobertura ao longo do tempo entre os métodos, os inóculos sobre a cola apresentaram maior estabilidade, com 75% mantendo mais de 50% da cobertura inicial, contra 69,5% nos inóculos diretos. Esses resultados indicam que o uso de inóculos associados à cola biodegradável é uma estratégia promissora para o estabelecimento inicial das biocrostas, aumentando a retenção dos inóculos em substratos instáveis e de baixa fertilidade.

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