QUALIDADE DAS ÁGUAS, DOS SEDIMENTOS E DA BIOTA AQUÁTICA DAS LAGOAS DO BAIXO RIO DOCE
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O rompimento da barragem de Fundão, em 2015, liberou cerca de 43,7 milhões m³ de rejeitos, dos quais aproximadamente 39,2 milhões atingiram o rio Doce. Parte desse material foi retida nos reservatórios das UHEs Risoleta Neves, Baguari, Aimorés e Mascarenhas, mas a pluma de sedimentos alcançou o município de Linhares (ES) em 21/11/2015, atingindo diretamente as lagoas Nova, Monsarás, Areão e Areal. Para avaliar possíveis interferências, foram consolidados os dados do monitoramento sistemático das onze lagoas, entre agosto de 2017 e julho de 2024, englobando parâmetros físico-químicos, bacteriológicos, ecotoxicológicos e das comunidades aquáticas mencionadas. Os resultados foram comparados às Resoluções CONAMA 357/2005 (águas doces classe 2) e 454/2012, bem como à Deliberação Normativa Conjunta COPAM–CERH/MG nº 08/2022, considerando a sazonalidade (períodos seco e chuvoso). Também foram avaliados os principais usos das águas e as potenciais fontes de poluição. 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